Ele se recusou a fazer o teste do bafômetro nas duas vezes. A diferença é que agora ele foi preso.
O policial militar preso por embriaguez ao voltante após a colisão que resultou na morte do taxista Paulo Antônio Silva Rego, de 69 anos, já se envolveu em outro acidente há dois anos no perímetro urbano da BR-153, em Araguaína.
Nas duas ocasiões, o sargento Luís Carlos Dias Oliveira se recusou a fazer o teste do bafômetro. A diferença é que agora ele foi preso, enquanto no acidente anterior ele foi apenas multado em R$ 2.934,70 e teve a carteira de habilitação recolhida.
O episódio ocorreu em fevereiro de 2017, quando Luís Carlos bateu na traseira de uma motocicleta onde estava o casal João Carlos de Oliveira e Graciele Pereira. A mulher sofreu fraturas em uma das pernas, bacia e em um dos braços. O homem teve apenas ferimentos leves.
Na época, ele chegou a prestar depoimento na Delegacia de Plantão, mas foi liberado. A polícia disse que ele não apresentou indícios de embriaguez e, por isso, não foi autuado.
Já o acidente que vitimou o taxista ocorreu por volta das 23h55 de sábado (16). Segundo a PM, o militar trafegava em um veículo Cruze pela Avenida Filadélfia e o taxista se aproximava pela Rua Rio Lontra, mas não teria respeitado a sinalização de 'Pare' ao entrar na avenida, ocasionado a colisão.
Exames realizados no Instituto Médico Legal (IM) comprovaram que o policial estava embriagado e ele foi preso em flagrante e recolhido a uma cela no 2º BPM. Um procedimento administrativo também será instaurado pela PM para averiguar a conduta do militar.