Polícia agora busca identificar o segundo autor do crime.
A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (27/6), um jovem de 24 anos, que é investigado pela morte de Aquiles dos Santos Arruda, de 32 anos, ocorrida no último dia 6 de junho deste ano. Ele era irmão de uma empresária muito conhecida na cidade.
De acordo com o delegado Breno Eduardo, o suspeito foi preso por ordem da Justiça e também em flagrante delito, após abordagem realizada pelas equipes da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, no perímetro urbano da BR-153, em Araguaína.
"No momento da prisão, o homem se encontrava portando um revólver, calibre 38, totalmente carregado, com munições intactas e, por isso, também recebeu voz de prisão, em flagrante por porte ilegal de arma de fogo”, disse o delegado.
O crime
O homicídio ocorreu na noite de 6 de junho, quando Aquiles chegava em sua residência, no Jardim Topázio, e ao abrir o portão para guardar sua motocicleta, foi surpreendido por dois homens os quais efetuaram vários disparos. Ele foi atingido por nove tiros, sobretudo nas costas, e morreu no local.
Logo após o fato, as equipes da 2ª DHPP iniciaram as investigações e conseguiram identificar um dos autores do crime. As investigações da Polícia Civil também revelaram que o homicídio teria sido motivado por briga entre facções rivais, sendo que a vítima teria vínculos com um grupo rival dos suspeitos.
Depois de ser preso, o homem foi conduzido até a sede da 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Araguaína, onde foi ratificada a prisão em flagrante por porte ilegal de arma de fogo, e também dado fiel cumprimento ao mandado de prisão por condenações anteriores.
Segundo a polícia, as investigações terão continuidade para que a Polícia Civil possa identificar se a arma apreendida em poder do suspeito, foi a mesma usada no homicídio de Aquiles e para elucidar quem foi o segundo autor do crime.
Após a realização das providências legais cabíveis, o indivíduo foi recolhido à Unidade Penal Regional de Araguaína, onde aguardará manifestação da Justiça.
Para o delegado Breno, a prisão é de grande significado, pois será possível elucidar toda a dinâmica do crime e retirar de circulação seus autores.
“Trata-se de um crime grave, que teve grande repercussão na cidade de Araguaína, devido a forma como foi praticado. Nesse sentido, a prisão efetuada pela 2ª DHPP hoje representa uma resposta institucional da Polícia Civil a esse delito gravíssimo, o qual será totalmente esclarecido com a identificação de seus autores e para que estes respondam pelo crime de homicídio qualificado”, pontuou o delegado.