A Polícia Civil prendeu, na manhã desta quinta-feira (08), um homem de 35 anos suspeito de abusar sexualmente de duas filhas e de uma enteada.

As vítimas começaram a ser molestadas enquanto a família ainda residia no distrito de Luzimangues, em Porto Nacional, e os abusos continuaram após a família se mudar para Paraíso do Tocantins. 

De acordo com o delegado José Lucas Melo, o fato chegou ao conhecimento da Polícia Civil a partir de uma denúncia anônima. “Assim que tomamos conhecimento dos delitos, passamos a apurar o caso”, disse.

A autoridade policial também ressaltou que se trata de fatos de extrema gravidade, já que vinham acontecendo há algum tempo. 

“Conforme as investigações foram sendo aprofundadas, foi constatado que as adolescentes já vinham sofrendo os ataques há algum tempo, desde que a família residia em Luzimangues. Com a mudança para Paraíso, a criança menor também foi atacada”, pontuou o delegado.

A prisão do suspeito ocorreu em cumprimento a mandado de prisão no momento em que ele estava no setor Parque dos Buritis, em Paraíso. 

O delegado José Lucas Melo reforçou que a prisão do investigado traz tranquilidade para as vítimas, que poderão se ver livres das investidas e abusos sexuais praticados pelo homem.

Conduta da mãe

José Lucas Melo destacou, ainda, que a investigação apura a conduta da mãe das meninas, que é esposa do homem preso. 

“Surgiram elementos que apontam para o fato de que a mulher do suspeito tinha conhecimento dos abusos e não só deixou de acionar as autoridades, como também nada fez para evitar que os ataques continuassem. Assim, tendo o dever legal de proteção, pode responder pelos mesmos crimes que permitiu acontecer com sua omissão”, destacou a autoridade policial. 

O delegado José Lucas ressaltou o êxito da prisão realizada e fez um alerta aos pais e responsáveis por crianças e adolescentes. 

“Os pais e responsáveis têm o dever legal de cuidar e promover a segurança de crianças e adolescentes. Desse modo, é de extrema importância que filhos, enteados, sobrinhos, netos, irmãos possam conviver em ambientes seguros e sem abusos de qualquer natureza. Em casos como o investigado, não somente os agressores sexuais serão responsabilizados, bem como aqueles que, tendo conhecimento dos fatos, se omitem e, assim, prolongam o sofrimento das vítimas, também responderão por sua omissão”, concluiu o delegado.

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