Pena será cumprida inicialmente em regime fechado, mas o réu poderá recorrer em liberdade.
O Tribunal do Júri de Palmas condenou o policial civil Wesley Moreira da Silva Feitosa a 17 anos e dois meses de prisão pela morte do estudante José Elias Lopes e pela tentativa de homicídio qualificado, por motivo fútil, de Ailton Alves de Araújo. A sessão ocorreu nesta quinta-feira (30/3) e durou mais de 13 horas.
O crime aconteceu em 2016, em um bar da capital, e o caso teve grande repercussão na época. As duas vítimas foram atingidas por arma de fogo durante uma briga envolvendo dois policiais civis que não estavam trabalhando. Imagens das câmeras de segurança do local flagraram toda a confusão, que terminou com um jovem de 22 anos morto e outro homem ferido.
O estudante José Elias Lopes foi atingido no momento em que levantava da mesa para sair do local e escapar da briga. Ailton ficou hospitalizado por 50 dias. No tribunal, ele informou em plenário que ficou com debilidades permanentes: deformidade nas mãos, alteração na voz, sequela em sua clavícula e impossibilitado de carregar peso, além de uma cicatriz no queixo.
A pena será cumprida inicialmente em regime fechado, mas o réu poderá recorrer em liberdade.