DESENROLAR DA OPERAÇÃO

Prefeito é preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo durante operação da Polícia Federal

Informação foi confirmada ao AF Notícias pela Polícia Federal no Tocantins.

Por Eduardo Azevedo 3.330
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01/02/2024 10h23 - Atualizado há 2 meses
Prefeito foi detido pela PF por posse ilegal de arma

O prefeito de Formoso do Araguaia, Heno Rodrigues, foi preso em flagrante pela Polícia Federal nesta quinta-feria (01/02) pelo crime de posse ilegal de arma de fogo. A informação foi confirmada ao AF Notícias pela PF no Tocantins.

A prisão ocorreu durante o cumprimento de 18 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, os quais estavam sendo executados pela PF-TO. Um desses mandados era para a residência do prefeito. Durante as diligências, uma arma foi encontrada no local, sendo este o motivo da prisão do gestor municipal.

O AF solicitou um posicionamento da gestão por meio dos canais disponibilizados no site da prefeitura e aguarda resposta. Heno Rodrigues foi o prefeito mais jovem eleito no Tocantins em 2020.

Entenda

A Polícia Federal deflagrou uma operação nesta quinta-feira (01/02) visando apurar crimes de desvio de recursos públicos no âmbito do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE) no município de Formoso do Araguaia, referente a um contrato celebrado no ano de 2022 no valor de R$ 2.203.260,64. 

Durante as investigações, a Polícia Federal obteve elementos probatórios e indiciários de loteamento (divisão) da execução contratual com rotas de transporte escolar entre agentes públicos, que viriam utilizando de influência com empresários para obter supostas vantagens indevidas (propina), entre as quais, viagem à Dubai, nos Emirados Árabes.

Nesta fase, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em razão do foro priviliado do prefeito.

Conforme a PF, os indiciados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de organização criminosa, peculato, frustração do caráter competitivo de licitação, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e corrupção passiva, cujas penas somadas chegam a 62 anos de reclusão. A operação foi batizada de Rota Dubai.

 

 

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