Furtos e roubos

Quadrilha que praticou arrastões em várias cidades do Tocantins é alvo da Polícia Federal

Grupo espalhava sentimento de medo e pânico pelos municípios.

Por Redação 910
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13/05/2021 08h06 - Atualizado há 2 anos
Operação mira grupo suspeito de vários furtos e roubos a estabelecimentos comerciais do Tocantins

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (13/05) a 'Operação Repouso Noturno', visando desarticular um grupo criminoso especializado na prática de furtos e roubos à estabelecimentos privados em todo o Estado do Tocantins.

Cerca de 20 policiais federais cumprem dois mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão nas cidades de Gurupi e Divinópolis do Tocantins. A operação foi autorizada pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária do Estado.

Entre outros crimes, os investigados são suspeitos de terem praticado furto qualificado contra a Agência dos Correios no município de Abreulândia, no dia 21 de janeiro deste ano.

Além do crime contra a Agência dos Correios, os investigados são suspeitos de terem praticado dezenas de furtos contra estabelecimentos privados nos municípios de Abreulândia, Dois Irmãos, Divinópolis do Tocantins, Gurupi, Miracema do Tocantins e outros municípios do sul do Estado.

De acordo com as investigações da PF, os suspeitos arrombavam os estabelecimentos alvos com o uso de ferramentas e em seguida subtraíam dinheiro, objetos e mercadorias.

Conforme a PF, os investigados possuem diversas passagens policiais e condenações pela prática de vários crimes de roubos e furtos, inclusive tendo sido presos anteriormente por crimes da mesma natureza, e sempre que eram postos em liberdade voltavam a delinquir.

A Polícia Federal destacou que os investigados causavam um sentimento de medo e pânico pelos municípios onde passavam, em razão da “onda” de crimes e “arrastões” que praticavam.

O objeto central da investigação é a apuração da prática do crime de furto qualificado mediante a destruição e rompimento de obstáculo e concurso de agentes, além da produção de provas e informações úteis para o esclarecimento dos crimes praticados contra os demais estabelecimentos privados.

Caso sejam condenados, os investigados poderão ser responsabilizados com pena de até 8 (oito) anos de reclusão.

O nome da operação é uma referência ao modo como os autores atuavam, sempre à noite, durante o repouso noturno, se aproveitando do momento de descanso da população.

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