Araguaína

Após prisão de mãe e filha, polícia descobre a possível motivação para a morte de Ana Zilda

Mãe, filha e executor moram na mesma residência no setor Lago Azul 3.

Por Conteúdo AF Notícias 8.566
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17/10/2023 11h08 - Atualizado há 6 meses
Mãe e filha são investigadas de terem mandado executar a trabalhadora Ana Zilda

Mãe e filha teriam orquestrado a morte da cozinheira Ana Zilda Santos Almeida, de 49 anos, em Araguaína (TO), em razão de que a vítima iria depor na condição de testemunha em um processo que poderia prejudicá-las. Essa é a principal linha de investigação da Polícia Civil em relação ao caso.

As supostas mandantes do crime, mãe e filha, foram presas na manhã desta terça-feira (17/10) no setor Lago Azul 3. Elas foram identificadas como Thays, uma cadeirante de 49 anos, e Lara, sua filha de 19 anos, estudantes do curso de enfermagem.

Conforme as investigações, as suspeitas sabiam o horário em que a vítima chegava ao trabalho e teriam levado o executor ao local. Em seguida, aguardaram o cometimento do crime e deram carona a ele. O criminoso tem 32 anos e já foi preso.

A operação recebeu o nome de Siena, razão do modelo do veículo usado pela mãe e filha. A cozinheira foi brutalmente espancada com golpes de capacete e morreu após 7 dias em coma da UTI do Hospital Regional de Araguaína (HRA).

O homem mora de favor na casa das suspeitas. “As duas estavam no veículo Fiat Siena que deu carona para o executor. A princípio, sabíamos apenas da relação entre as mulheres e o executor, e que elas teriam sido induzidas a erro ao darem carona para ele. Na segunda fase da operação, juntou-se os elementos, e a polícia descobriu o envolvimento das suspeitas diretamente com o crime. A princípio, a morte foi orquestrada”, disse o delegado-chefe da Divisão Antirroubos de Araguaína (DRR), Felipe Crivellaro.

Antes o caso era tratado como latrocínio, roubo seguido de morte, porque o executor além de espancar vítima com golpes de capacete, levou seu pertences. Com a reviravolta do caso, a polícia buscar saber mais detalhes sobre a motivação, e do processo em que Ana Zilda iria depor e que prejudicaria as investigadas.

Crime

O crime aconteceu no dia 05 de outubro, quando a vítima chegava na frente do restaurante onde trabalhava. O executor tomou o capacete de Ana Zilda e a atacou com vários golpes.

Em razão do espancamento, a vítima ficou em coma por 7 dias na UTI do Hospital Regional de Araguaína (HRA) e não resistiu aos ferimentos. Ela faleceu no dia 12 deste mês.

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