Cariri

Novo equipamento surpreende mulheres que levavam droga para presídio no sul do Tocantins

Com as mulheres os agentes penitenciários encontraram cerca de 270 gramas de maconha

Por Redação 1.260
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23/12/2019 18h24 - Atualizado há 4 anos
Elas foram flagradas durante a revista realizada com o auxílio do escâner corporal da unidade

Três mulheres foram detidas tentando entrar com pequenas porções de drogas escondidas nas partes intimas no Presídio Agrícola de Cariri, região sul do Estado neste domingo (22).

Elas foram flagradas durante a revista realizada com o auxílio do escâner corporal instalado na unidade antes do horário da visita.

Os agentes penitenciários encontraram cerca de 270 gramas de maconha dividida em várias porções empacotadas em invólucros plásticos.

Scanners corporais

Os aparelhos de scanner corporal foram instalados recentemente em várias unidades prisionais do Estado e têm auxiliado de maneira decisiva o trabalho de revista realizado pelos agentes.

Operação Messias

A Secretaria de Cidadania e Justiça (Seciju) informou que está sendo realizada desde o mês de novembro a “Operação Messias”, com o intuito de reforçar a segurança e as vistorias durante o fim de ano.

De acordo com o gerente do setor de Administração e Operações do Sistema Penitenciário e Prisional, Bionor Vaz, a operação “consiste no reforço nas unidades com patrulhamento, revistas inopinadas e periódicas, contagem nominais e intensificação nas conferências estruturais das celas e banhos de sol”, explicou.

Perfil

Desde o início deste ano, 371 mulheres se tornaram reeducandas nas unidades prisionais do Estado. Em uma das maiores unidades, em Palmas, há atualmente 69 mulheres recolhidas. “A maior parte são incidentes nos crimes por tráfico de drogas, e geralmente tem alguma ligação com parceiros e homens ligados ao mundo do crime. Existe uma alienação também emocional”, disse Cristiane Oliveira, diretora da Unidade Prisional Feminina (UPF).

De acordo com o 1º Censo Carcerário Feminino do Tocantins, 67% das mulheres estão presas pelo crime de tráfico de drogas; 14% por homicídio, 7% associação para o tráfico, 7% por roubo e 5% por furto.

Das 170 mulheres que participaram da pesquisa, 100 são presas condenadas e 70 provisórias. Os dados foram colhidos nas seis unidades femininas prisionais do Estado, sendo cinco de regime fechado e uma de regime semiaberto. 

O conteúdo completo do 1º Censo Carcerário Feminino do Tocantins pode ser acessado aqui.

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