No Tocantins

Chefe de cadeia é suspeito de favorecer membros de facção criminosa no Tocantins

Por Agnaldo Araujo
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30/08/2018 14h00 - Atualizado há 5 anos
A Polícia Civil investiga a suposta participação de gestores da Casa de Prisão Provisória de Porto Nacional em esquema de negociação de transferência irregular de presos ligados a facção criminosa de âmbito nacional. A operação 'Commercia Illicita' foi deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (30) para cumprir mandados de busca e apreensão em Porto Nacional e Palmas. Chamou a atenção dos investigadores o fato de que a gestão da unidade prisional vinha insistindo na permuta de presos, mas indicando o nome dos detentos que seriam transferidos para a CPP de Porto Nacional, o que não é comum, segundo a Polícia Civil.

Durante a ação, um bloqueador de sinal de telecomunicações e um artefato explosivo foram apreendidos em uma residência na Quadra 305 Norte, em Palmas, em poder de uma mulher que mantém relacionamento afetivo com um reeducando ligado a facção criminosa.

Ainda foi apurado que a mulher estava encarregada de intermediar a possível negociação, recebendo valores em sua conta bancária pessoal e, em seguida, transferindo a outros beneficiários que também serão alvo da investigação, totalizando em torno de 80 mil reais.

A Corregedoria suspeita que o preso utilizava-se da mulher para arquitetar sua transferência para a unidade prisional considerada menos segura, visando um possível resgate.

O nome dos envolvidos não foi revelado.

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