O presidente da Assembleia Legislativa, deputado
Mauro Carlesse (PHS) admitiu hoje, em entrevista ao
T1 Notícias, que em 2018 sua intenção é se tornar governador do Tocantins. No entanto, de acordo com o parlamentar, o andamento do processo de impeachment de
Marcelo Miranda (PMDB) não tem nada a ver com isso. Quando questionado se o processo ser uma articulação política para tirar o governador, ele nega. "
Isto não existe. Tenho como meta disputar sim o governo do Estado, mas nas urnas, não no tapetão" Segundo
Carlesse, a Assembleia só está cumprindo seu papel ao prosseguir com o pedido de impeachment do atual governador do Estado proposto pelo presidente do Sisepe,
Cleiton Pinheiro.
"É nossa obrigação dar andamento. Se não dou, sou cobrado pelos servidores", ressalta o parlamentar. Ainda na entrevista, o presidente destacou que o andamento do processo era uma cobrança antiga da maioria dos deputados.
"15 deputados que cobram que isso ande. O resultado a gente não sabe, mas querem que o assunto seja discutido", afirma. Carlesse pontua ainda que, ao contrário do que declarou o Supremo Tribunal Federal (STF), a análise da Assembleia não é inconstitucional.
"Seria inconstitucional se fosse analisado pelos deputados apenas, mas do jeito que o rito foi definido é a forma legal de analisá-lo, com 5 deputados e 5 desembargadores. E acho que assim ficou pior para o governo", acredita o deputado.