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'Chega do discurso do rouba, mas faz', diz Marlon Reis, candidato ao governo do TO

Por Agnaldo Araujo
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21/04/2018 18h04 - Atualizado há 5 anos
Nielcem Fernandes // AF Notícias A Rede Solidariedade realizou sua convenção partidária para as eleições suplementares de 3 junho na tarde deste sábado (21) em um hotel no centro de Palmas.. O pré-candidato ao Governo do Tocantins, Marlon Reis foi teve o nome referendado pelas lideranças partidárias e afirmou à imprensa que a sigla não abrirá mão da majoritária e descartou a possibilidade de apoiar outro candidato. O nome do candidato a vice-governador será anunciado neste domingo (22). "Essa decisão já foi tomada pelo partido. Nós estaremos na cabeça da chapa! Amanhã será feito o anúncio do nosso vice. Alguns nomes estão em discussão", confirmou. Sobre as proposta que pretende apresentar ao eleitorado, o 'Pai da Ficha Limpa' falou em trabalhar aplicando corretamente os recursos em prol da melhoria de vida da sociedade. "Chega desse discurso do rouba, mas faz. Não rouba e atua com competência, pode fazer muito mais", disse. Campanha Marlon adiantou que vai lançar mão de todos os recursos disponíveis para trabalhar a sua campanha nos próximos 20 dias. "Vamos usar todos os recursos e mecanismos que temos a disposição, inclusive a mobilização do voluntariado que formamos desde 2107. Também vamos abusar dos recursos disponíveis nas redes sociais para dar mais visibilidade à nossa candidatura", disse. Ao lado da ex-prefeita da capital, Nilmar Ruiz, o ex-juiz e autor da ficha limpa, lançou ao slogan: "Marlon Reis, homem da lei. Ficha limpa tem nome". Ele avaliou a atual situação política na governança do Estado e cobrou nova postura da atual gestão. "Temos duas situações. Uma que assumiu recentemente e outra que caiu por corrupção, por aplicação de um dispositivo previsto na Lei da Ficha Limpa, que serviu de base para a cassação. A gestão atual tem o dever de não repetir os erros da outra gestão e não praticar o abuso da máquina administrativa para tentar alterar o resultado das eleições. Essa é minha expectativa como candidato e como cidadão" ressaltou. Gestão O ex-juiz criticou a política que classificou como "dominadora" e "paternalista" ao longo da breve história do Estado e alertou que é hora do estado se recolher ao seu papel. "Nos últimos 29 anos o Tocantins foi visto pelos governantes que se sucederam, como um grande estado dominador que tem que resolver tudo e sufoca a liberdade de iniciativas de empresas e da sociedade. Entendemos que é hora de o Estado se recolher ao seu papel efetivo, que é de apoio às iniciativas empresariais e sociais. O Estado que é paternalista faliu. Não é à toa que está praticamente quebrado", disse. Sobre as eleições suplementares e as consequências desse desgaste para o Estado e sua população, Marlon Reis culpou o governador cassado Marcelo Miranda. "O TSE está aplicando a Lei. Quem causou tudo isso foi quem praticou corrupção nas eleições e teve que ser cassado. As consequências são ruins, mas não é culpa da justiça e sim de quem cabalou votos nas eleições passadas", lembrou. Suplementares Questionado pelo AF Notícias sobre a importância da eleição suplementar para o fortalecimento do nome dos pré-candidatos nas eleições de outubro, que definirá o governador para o mandato 2019/ 2022, Reis definiu os dois processos como uma eleição de 4 turnos. "São duas eleições e um processo eleitoral.  É uma eleição em 4 turnos. A influência dessa eleição suplementar será imensa nas eleições de outubro. Não é a toa que candidatos aparentemente inelegíveis estão tentando participar", explicou. A indireta foi dada para aos pré-candidatos Carlos Amastha (PSB) e Katia Abreu  (PDT). "Eles têm o direto de requerer as suas candidaturas, mas a Constituição tem normas muito claras e não podem se vergar a uma eleição em particular. Todos apresentaram seus pedidos de registro, mas nem todos terão seus pedidos deferidos. Compete à justiça eleitoral dar a palavra final", finalizou.  

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