Comissão de Direitos Humanos da OAB se solidariza a familiares de policiais mortos e cobra concurso público
Por Redação AF
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05/04/2016 11h52 - Atualizado há 6 anos
A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins, divulgou nota na noite desta segunda-feira (04/03), prestando solidariedade aos familiares dos dois policiais militares mortos no final de semana. A entidade também cobra a realização urgente de concurso público para a segurança pública. O primeiro caso aconteceu na sexta (1º) em Palmas, onde o soldado Ivan Borges de Lima, de 31 anos, foi morto ao tentar impedir um assalto. Os dois criminosos também morreram na troca de tiros. O segundo caso aconteceu na cidade de Colméia. O Sargento Paulo Pereira da Silva, 38 anos, foi morto com um tiro na cabeça ao tentar impedir uma briga. Na nota, a Comissão sustenta que a segurança pública vem sendo "deixada de lado" no Tocantins e sustenta que o número atual de policiais militares no Tocantins é "muito baixo". "A cada dia, o Estado, pelo menos em termos financeiros, dá menos atenção à segurança. Seja não diminuindo desigualdades sociais e não dando opções de lazer para evitar que tantos e tantos jovens sejam conquistados pelo tráfico, seja não tendo efetivo para o policiamento preventivo. Vivemos em um Estado com 139 municípios e pouco menos de 3.100 policiais militares – menos de 23 policiais por município. Uma conta que não fecha e a realização de um concurso público é medida que se exige das autoridades”, destaca trecho da nota. Nota na íntegra "Nós, da Comissão de Direitos Humanos da OAB-TO (Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins), lamentamos o que vem ocorrendo na questão da segurança pública no Tocantins, em especial neste último final de semana.Ao expressar os nossos mais sinceros votos de pesar, queremos deixar claro nosso respeito e admiração a todos os profissionais que trabalham na segurança do Tocantins e nos solidarizamos com as famílias dos policiais militares que vieram a óbito em confrontos durante o final de semana.Na sexta-feira, o soldado Ivan Borges de Lima, 31 anos, pai de dois filhos, foi morto em Palmas. No domingo, em Colmeia, a vítima fatal foi o sargento Paulo Pereira da Silva, 38 anos, também pai de dois filhos. Ele foi morto em serviço, ou seja, enquanto trabalhava para deixar o Estado mais seguro.A cada dia, o Estado, pelo menos em termos financeiros, dá menos atenção à segurança. Seja não diminuindo desigualdades sociais e não dando opções de lazer para evitar que tantos e tantos jovens sejam conquistados pelo tráfico, seja não tendo efetivo para o policiamento preventivo. Vivemos em um Estado com 139 municípios e pouco menos de 3.100 policiais militares – menos de 23 policiais por município. Uma conta que não fecha e a realização de um concurso público é medida que se exige das autoridades.A nobre atuação desses profissionais é de suma importância na garantia da segurança pública, especialmente no Estado do Tocantins, que vem sofrendo com o crescente aumento da violência nas suas mais variadas apresentações.Entendemos que a aplicação dos direitos humanos cabe para todos, sem distinção, desta forma acreditamos ser justo e necessário que os envolvidos nos confrontos sejam investigados e julgados conforme a legislação vigente, buscando sempre a aplicação da lei para assim garantir a justiça.Comissão de Direitos Humanos da OAB-TO"