Luto

Conheça a história de Walter Bitencourt, advogado pioneiro de Araguaína que morreu aos 90 anos

Ele participou de todos os movimentos relacionados à criação do TO.

Por Conteúdo AF Notícias 2.223
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21/04/2021 09h49 - Atualizado há 3 anos
Ele exerceu cargos de promotor, defensor, procurador, advogado, vereador

Em meados de 1957 chegava ao antigo Povoado Lontra, hoje Araguaína, o jovem advogado recém-formado Walter Ata Bitencourt, onde viveu até o último dia da sua vida. Ele faleceu nesta terça-feira (20), aos 90 anos, vítima de uma parada respiratória na UTI do Hospital Dom Orione, após passar por uma cirurgia no intestino.

A Diretoria da OAB Tocantins e da Subseção de Araguaína decretam luto oficial de três em homenagem ao advogado.

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Natural de São Bento, Estado do Maranhão, nascido em 16/10/1930, filho de Vicente Rodrigues Bitencourt e Joana Ata Rodrigues Bitencourt, Walter Ata era casado com Janete Maria Carvalho Bitencourt e advogado formado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), cujo curso foi concluído em 1954.

São filhos do casal: o farmacêutico e professor universitário Walter Ata Rodrigues Bitencourt Júnior; o empresário Marcos Túlio Carvalho Bitencourt; o advogado Philippe Alexandre Carvalho Bittencourt, e Jane Fádua Atta Carvalho Bitencourt, formada em Relações Internacionais pelo CEUB, no Distrito Federal.

Em meados de 1957, Dr. Walter abriu seu escritório de advocacia em Araguaína, quando ainda era o Povoado Lontra. Participou de todos os movimentos relacionados à criação do Estado do Tocantins, Município de Araguaína e criação da comarca do município.

Ele possui títulos honoríficos de cidadão pioneiro concedido pela Câmara Municipal de Colinas do Tocantins, conferido em 1963, e pela Câmara Municipal de Araguaína, conferido em 2008.

Exerceu os cargos na vida pública de Promotor de Justiça, sendo nomeado na comarca de Filadélfia, no período de 1956/57; vereador eleito em Araguaína com mandato exercido no período de 1983 a 1988; Presidente da Câmara Municipal de Araguaína com mandato exercido no período de 1983 a 1984; Defensor Público do Estado do Tocantins no período de 1991/92; Coordenador da Corregedoria de Justiça da Secretaria de Segurança Pública do Tocantins, no período de 1992 a 1994; Assessor Jurídico da Câmara Municipal de Araguaína, no período de 1994 a 1996.

Foi presidente Fundador da OAB-TO, Seccional de Araguaína, por 3 (três) mandatos, nos períodos de 1978/82, 1983/84 (fundador antes da divisão do Estado) e 1995/97, já como Estado do Tocantins, e conselheiro da OAB-TO por três mandatos consecutivos. Também foi procurador do Estado do Tocantins, cargo pelo qual se aposentou.

Foi fundador e membro do Rotary Club de Araguaína desde 1968. E membro da Loja Maçônica Cláudio Neto desde 1969.

Em 2018 foi homenageado com título de cidadão tocantinense pela Assembleia Legislativa, por meio de projeto de lei apresentado pela deputada Valderez Castelo Branco.

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