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Ex-vereador e neto alegam legítima defesa na morte de funcionário do prefeito de Bandeirantes

Os dois já compareceram à delegacia e prestaram depoimento.

Por Joselita Matos 1.986
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21/07/2021 15h13 - Atualizado há 2 anos
Ex-vereador e seu neto alegam legítima defesa na morte de homem

A defesa do ex-vereador de Bandeirantes, Manoel Camilo, e de seu neto, André Felipe Júnior, afirmou que ambos agiram em legítima defesa no caso da morte do vaqueiro Aparecido Pereira de Lima, que trabalhava na fazenda do prefeito do município José Mário (PP).

De acordo com o advogado Caio Pinheiro Dutra, o ex-vereador foi ameaçado de morte e agredido pela vítima.

Como começou a briga

Conforme a nota da defesa, o ex-vereador estava em um bar quando Aparecido Lima chegou ao local e passou a caluniá-lo e difamá-lo, dizendo que ele teria furtado valores de seu próprio pai. 

Então, o dono do bar pediu ao ex-vereador que fosse embora para evitar uma 'desordem maior', pois conhecia o comportamento agressivo de Aparecido e ele ainda estava visivelmente embriagado. 

O ex-vereador foi para casa, mas Aparecido foi atrás dele cerca de 10 minutos depois. Segundo o advogado, Aparecido chegou de moto na casa do ex-vereador e começou agredi-lo com o capacete, além de proferir ameaças de morte. 

Agressões

O jovem André Felipe tentou defender o avô, mas não conseguiu deter o agressor. Durante a confusão, segundo o advogado, o neto percebeu que Aparecido estava tentando sacar um canivete da cintura e então tomou a atitude de pegar um facão que estava dentro da sua caminhonete.

Com o facão, André desferiu um golpe no braço de Aparecido, mas o homem não teria cessado as agressões, ocasião em que o jovem desferiu outro golpe. Aparecido saiu desorientado e foi socorrido à unidade de saúde, mas não resistiu. 

Legítima defesa

Conforme o advogado, tanto o ex-vereador como o seu neto só reagiram às agressões físicas e ameaças de morte que sofreram. "Eles usaram os meios que tinham para proteger sua integridade física”, declarou o advogado na nota. 

O advogado afirma, por fim, que as investigações da Polícia Civil vão comprovar que avô e neto agiram em legítima defesa. Os dois já se apresentaram na delegacia, prestaram depoimento e foram liberados. 

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