Sem diálogo e sem respostas do prefeito Itamar Barrachini (DEM), os profissionais da educação da rede municipal de ensino de Santa Maria do Tocantins deflagraram greve a partir desta quarta-feira (23), por tempo indeterminado.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Tocantins (Sintet) afirmou que tem buscado diálogo com a gestão sobre o reajuste do piso do magistério, mas a prefeitura não responde os ofícios.

Como primeiro ato da greve, a categoria realizou nesta manhã, um ato público pelas ruas da cidade, com faixas e cartazes ela está reivindicando respostas sobre a cobrança do reajuste do piso do magistério para 2022. 

Conforme o Sintet, a greve foi deliberada em assembleia dia 17 de março, e a prefeitura foi comunicada dia 18, cumprindo o prazo estipulado pela lei da greve geral. Já o último ofício (n° 039/2022) cobrando uma audiência com o prefeito foi enviado em 21 de fevereiro.

Sobre o piso do magistério

Em 4 de fevereiro de 2022, por meio da Portaria nº 67 do Ministério da Educação, foi oficializado o reajuste do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) do Magistério, no percentual de 33,24%, elevando-o para R$ 3.845,63.

“Nenhum professor deve receber abaixo do piso, é lei, e o gestor deve cumprir”, disse o Secretário de Assuntos Municipais do Sintet, Joelson Pereira.

O secretário-geral do Sintet e diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Carlos de Lima Furtado participou do ato e cobrou a valorização dos profissionais da educação. “A gestão comprometida com a qualidade da educação pública não se omite em valorizar a categoria, e não se faz valorização sem aplicar os recursos do Fundeb na carreira do magistério e dos funcionários de escola”, disse Carlos Furtado.

Ofício enviado ao prefeito / Foto: Divulgação