Denúncia

Empresária de Araguaína diz que tragédia com avião da VoePass já era anunciada e cita problemas

Karen Batista deixou de viajar na VoePass pelas condições nas aeronaves

Por Conteúdo AF Notícias 2.243
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10/08/2024 11h11 - Atualizado há 3 dias
Avião da VoePass no dia em que empresária viajou nele.

Notícias de Araguaína -  A empresária e neurocientista Karen Batista é moradora de Araguaína, na região norte do Tocantins, e sempre viajava para São Paulo, onde tem uma empresa. Após a queda do avião da VoePass nesta sexta-feira (09/08), no interior paulista, ela publicou um vídeo em suas redes sociais afirmando que a tragédia era anunciada, pelas condições de operação das aeronaves.

Porque estou fazendo esse vídeo. Porque era uma tragédia anunciada. Em maio mesmo deste ano aqui no meu perfil eu fiz uma denúncia para mostrar para as autoridades as condições que a Passaredo opera, o ATR 72500, o mesmo que caiu em São Paulo”, explicou Karen.

Em março deste ano foi a última vez porque é a única que opera na minha cidade, geralmente eu faço Araguaína São Paulo direto, de vez em quando. Tive que pegar esse voo porque tinha acabado de chegar no Brasil. E um detalhe: eu fui para Dubai e voltei pagando R$ 4 mil, só o trecho de São Paulo para Araguaína eu paguei R$ 3.200. Acha que foi de luxo a viagem? Na hora me deparei, e não foi a primeira vez que aconteceu isso comigo, outras vezes as condições eram semelhantes”, explicou a empresária.

Segundo Karen no vídeo, havia poltrona quebrada, estofado para fora, braço quebrado, janelas quebradas, malas viajando junto com os passageiros dentro do corredor. “Tripulação reclamando de fome (já eram 3 horas da tarde, a tripulação ainda não tinha almoçado) e simplesmente não tinha assento marcado, você sentava onde tinha espaço. Então a tragédia da Passaredo, era uma tragédia anunciada”, afirmou.

Questionada como a tripulação teria respondido diante da reclamação das condições da aeronave, era respondeu ao AF Notícias que não tiveram resposta no momento. “Nada. Todo mundo estressado. Quente. Sem onde colocar malas e sem assentos marcados. Eles só ignoravam e sorriam. E eles mesmo estavam reclamando de fome. Era 15h e estavam reclamando que ainda não tinham almoçado”, completou a empresária.

É pq disseram que esse trecho era tranquilo, ninguém passava fome, sem intercorrências”, escutou a empresária de um dos tripulantes. “Escutei uma aeromoça falando para um mecânico da passaredo que viajou junto tbm para poder fazer manutenção quando pousasse em Araguaína”, outra denúncia apresentada por Karen.

A empresária afirmou que no dia 23 de maio já tinha postado o relato no seu perfil nas redes sociais. Depois disso, ela começou a pegar voos em Marabá (PA) para São Paulo em outras empresas aéreas.

Passageiros dentro da aeronave.

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