O evento reuniu cerca de 100 participantes e conquistou avaliações positivas.
A Escola Estadual Modelo, de Araguaína, realizou nesta sexta-feira (26), um momento de integração e de inclusão envolvendo alunos, professores e a comunidade escolar. O III Encontro Família / Escola da Pessoa com Deficiência envolveu cerca de 100 participantes da unidade escolar e da comunidade.
O objetivo do evento foi promover a conscientização da comunidade sobre a inclusão da pessoa com deficiência no espaço escolar. A ação, conforme os organizadores, visou fortalecer a integração entre a escola e as famílias dos alunos que são portadores de algum tipo de deficiência.
Com uma programação diversificada voltada para a promoção da cidadania, a escola promoveu oficinas temáticas sobre Língua Brasileira de Sinais (Libras) e Braile, além de rodas de debate e palestras com profissionais da área médica.
“Sabemos que a educação é fortalecida com a parceria das famílias dos nossos alunos e de toda a comunidade escolar. Em momentos como este, temos a oportunidade de manter um contato direto com todos aqueles que querem o bem de nossa escola e, assim, promover uma educação inclusiva e que atenda a necessidade de nossos alunos”, frisou o diretor Sandro Sousa Oliveira.
Júnior Rodrigues Lopes é professor na Escola Modelo de Araguaína há 16 anos. Para ele, o momento tem como propósito reunir as famílias e promover uma troca de conhecimentos por meio das palestras com os profissionais da área médica convidados para o evento.
“Trazer as famílias para dentro do ambiente escolar é muito importante para que todos compreendam que aqui é feita parte do trabalho de inclusão desses alunos. O momento hoje é de discussão sobre até que ponto as limitações dos alunos interferem no processo de aprendizagem”, explicou.
Entre os alunos, o evento conquistou avaliações positivas. Bruna Karina Bezerra Pereira tem 22 anos e é deficiente auditiva. Ela estuda na escola modelo e destacou a importância de se ter uma unidade de ensino inclusiva.
“Anos atrás eu morava em Paraíso e minha família decidiu se mudar para Araguaína. Minha mãe descobriu essa escola e eu estou muito feliz de poder estudar aqui”, completou.
Muito além dos alunos, as famílias também se sentem incluídas e mais preparadas para conviver com os filhos portadores de algum tipo de deficiência. Edinaura Sousa Vargas, de 43 anos é mãe do Bruno Vargas do Carmo, que estuda na escola modelo. Percebendo a dificuldade de fala do filho, ela decidiu procurar uma unidade de ensino que aceitasse e atendesse as necessidades do adolescente.
“Por meio da escola, eu consegui o suporte para ele e para mim também. Assim, a nossa comunicação melhorou muito, porque passamos a aprender a Libras junto com ele. Foi um grande estímulo, pois até então ele não tinha quem o compreendesse em casa”, frisou Edinaura.
(Ascom Seduc)