"A minha nora chegou ao hospital com dores e já estava na semana do bebê nascer, mas ouviu da médica para voltar outro dia. Ela retornou para casa sentindo muita dor e logo no sábado as dores ficaram mais fortes", disse a avó.Neide Maria afirmou que na manhã de sábado a bebê ainda se mexia na barriga da mãe. "No sábado de manhã a Laura ainda estava mexendo, mas a tarde a dor aumentou e levamos minha nora para a maternidade, quando resolveram fazer a ultrassom que devia ter sido feita no dia anterior, descobriram que a bebê já estava morta. Tudo culpa dessa falta de amor, porque minha netinha estava pronta para nascer, morreu porque passou da hora, porque fizeram pouco caso com a gente", desabafou a avó. A avó da pequena Laura ressaltou que a médica não fez nenhuma ultrassom para verificar a situação do bebê. “Se tivesse feito um ultrassom, um exame detalhado para ver como estava a Laura isso não teria acontecido. Toda mulher que chega na maternidade merece atenção. Dói muito na gente, essa criança era muito desejada agora só ficou o vazio e precisamos de justiça. Médico é para salvar vidas", finalizou Neide Maria. O outro lado A reportagem já enviou solicitação de esclarecimentos ao Hospital Dom Orione, ainda no início da manhã, mas até agora não obteve resposta.