Centenas de foliões subiram a serra de Taquaruçu, em Palmas, no final de semana para prestigiar a programação de Carnaval. O grupo Tambores do Tocantins, liderado pelo músico Márcio Bello, levou cerca de 20 instrumentistas para o cortejo que circulou nas principais ruas do distrito.

“Essa possibilidade de retomar esse encontro festivo, que é o Carnaval, tem um gostinho ainda mais especial depois de dois anos de pandemia. E aqui em Taquaruçu é maravilhoso, esse encontro de crianças, jovens, adultos e idosos nessa festa da alegria. É muito contagiante, a festa foi linda”, celebra o artista.

Ainda se uniram no cortejo os grupos Batucanto e da Trupe-Açu, além dos artistas circenses do Circo Os Kaco e o grupo Socapino, que com perna de pau, instrumentos de percussão, palhaços, malabares e muita alegria cumpriram o desfile nas ruas do distrito com muita alegria.

Quem não pôde prestigiar o Tambores do Tocantins no cortejo, haverá uma nova oportunidade na terça-feira (21), quando o grupo sobe ao palco da praça Joaquim Maracaípe, a partir das 22 horas, para o último show do grupo neste Carnaval. O evento é gratuito. 

Tambores

O Tambores do Tocantins surgiu em 1992, por iniciativa do músico Marcio Bello, primeiramente como forma de preservação da cultura e valorização dos mestres tradicionais do estado e, posteriormente, como instrumento de inclusão social.

O projeto tem como missão contribuir com a valorização e a preservação da cultura musical tradicional do Tocantins, desenvolvendo atividades que tornem os saberes acessíveis a crianças, adolescentes e jovens estudantes.

Os instrumentos confeccionados pelo grupo, além de terem um caráter artesanal, prestam homenagens aos povos que ajudaram a consolidar a cultura do povo do Tocantins. Para isso, os tambores são criados com cara de índio ou negro. Existem ainda instrumentos esculpidos com imagens de animais como anta, onça, preguiça e tamanduá.

O objetivo do grupo é contribuir com a valorização e a preservação da cultura musical tradicional do Tocantins, desenvolvendo atividades de conhecimento, estudo, pesquisa e vivência de manifestações tradicionais.

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Grupo tocando em Taquaruçu / Foto: Divulgação