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Lutando pela vida, professora de Araguaína faz rifa para tratamento após erro em cirurgia

Há quase cinco anos Denize Passos sofre com problemas na via biliar.

Por Joselita Matos | Conteúdo AF Notícias 3.353
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24/12/2021 11h25 - Atualizado há 2 anos
Denize luta para se consultar e fazer cirurgia em São Paulo.

A professora Denize Passos da Silva, 36 anos, vive um drama e está lutando pela vida, motivada pelo sonho de acompanhar o crescimento do seu filho que tem apenas 7 anos.

Há cinco, após uma cirurgia de vesícula realizada em Araguaína, ela começou a ter complicações e precisou ser transferida para Palmas, onde também passou por mais dois procedimentos cirúrgicos, um deles para abertura da via biliar que havia se fechado.

Na última cirurgia, em 2018, o médico que a atendeu na capital disse que o próximo procedimento seria um transplante de fígado. Muito preocupada com a sua saúde e com as dores que vem sentindo regularmente, Denize e suas amigas começaram a procurar um especialista fora do estado para avaliar o caso e confirmar se ela precisará ou não de outra cirurgia. 

Minha luta vai completar cinco anos em maio de 2022. Vou consultar em São Paulo e tenho muita fé que vou conseguir vencer. Mas quero contar a minha história para que fique de lição, para que as pessoas tenham cuidado ao procurarem um médico para fazer uma cirurgia, pois pode custar uma vida", disse a professora, determinada.

Minhas amigas descobriram um médico em São Paulo que é considerado o 'Papa do fígado’, o Dr. Cançado. Ele precisa me ver, mas os custos são muito altos. Então estou vendendo uma rifa para ajudar”, explicou. 

POSSÍVEL ERRO MÉDICO

Denize afirma que foi vítima de erro médico na primeira cirurgia realizada em Araguaína, causando lesão do colédoco. Na época, passou por uma nova cirurgia 15 dias depois, pelo mesmo médico, mas a situação piorou e ela precisou ser internada no Hospital Regional de Araguaína (HRA). Com mandado judicial, a professora foi transferida para o Hospital Geral de Palmas (HGP). Denize nunca denunciou o erro médico nem procurou a Justiça por temer represálias. "Hoje eu vivo com medo, traumas", conta.

"Os exames do fígado estão totalmente alterados. Sinto dor o tempo todo, como se estivesse inflamado. Vou lutar enquanto eu tiver energia para correr atrás. Meu filho já começou a ficar doente, com ansiedade, e eu não quero que ele me veja definhando. Quero que ele me veja lutando pela vida", afirmou Denize. 

A professora também manifestou sua gratidão aos médicos cubanos que a atenderam em Palmas na época. "Lá um médico cubano de Deus salvou a minha vida: Pedro Guellar. 6 meses depois a via biliar se fechou e outro médico, também cubano, me operou, o Dr Raul Duran. Infelizmente, meu médico saiu do HGP quando o atual presidente da República tomou posse", lamentou.

CUSTOS PARA CONSULTA E EXAMES

A professora explicou que só a consulta com o hepatologista Dr. Eduardo Luiz Cançado custa R$ 1 mil; as passagens de ônibus custam em torno de R$ 900,00. Mas também tem a hospedagem, transporte para se locomover na capital paulista e os exames que podem ser solicitados após a consulta com o especialista. “Pelos meus cálculos e da minha colega entre R$ 4.500 e R$ 5.000”, detalhou.

RIFA PARA AJUDAR

Junto com as amigas, Denize organizou uma rifa que vai sortear R$ 300 em dinheiro, para ajudar a levantar os custos da viagem e também da consulta e exames. 

Quem quiser comprar a rifa, ela custa R$ 5,00. O sorteio será realizado no dia 22 de maio do próximo ano, às 16 horas. Mais informações no seguinte contato: (63) 99928 - 6726 (que também é o Pix).

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