'Ficha Limpa'

Márlon Reis responde questões polêmicas: aliança com PT, Irajá e os inelegíveis Lélis

Por Agnaldo Araujo
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03/08/2018 10h40 - Atualizado há 5 anos
Nielcem Fernandes //AF Notícias A poucos dias do prazo final para realização das convenções partidárias, o pré-candidato ao Governo do Tocantins Márlon Reis (Rede) falou com exclusividade ao AF Notícias sobre as discussões para composição da chapa majoritária e respondeu sobre questões polêmicas. Após obter uma expressiva votação na eleição suplementar, o ex-juiz idealizador da Lei da Ficha Limpa ganhou força no cenário político e passou a ser cortejado por várias figuras tradicionais da política tocantinense. Entre os assuntos mais polêmicos enfrentados por Márlon Reis está a aliança com o Partidos dos Trabalhadores (PT) e com o casal inelegível Marcelo e Cláudia Lélis, ambos do PV. Cláudia era vice-governadora do Tocantins, mas teve o mandato cassado pelo TSE, juntamente com Marcelo Miranda, por uso de recursos não declarados na campanha eleitoral de 2014, o chamado 'caixa dois'. PARTIDO VERDE Questionado se essa aliança com os inelegíveis não representará contradição ao seu discurso, o ex-juiz argumentou: "Em primeiro lugar a aliança é com o PV. Em segundo, o Marcelo Lélis não é candidato a nada e nem é dirigente partidário. Em terceiro lugar, a Cláudia não está inelegível, não é acusada de nada e não responde a nenhum processo. Prova disso é que o Marcelo Miranda (MDB) está inelegível e ela não", disse. Apesar da justificativa, o 'Homem da Ficha Limpa' não confirmou a aliança com o PV. "As alianças são frutos de diálogos e eles estão acontecendo. As alianças só serão confirmadas na convenção. Existe uma proximidade nacional e até uma recomendação de diálogo com o PV, pois existe uma proximidade nacional com o PV, tanto que indicou o vice da Marina", declarou. Irajá Abreu Márlon Reis também foi questionado se o acordo com o deputado federal Irajá Abreu (PSD), que deve disputar uma vaga ao Senado, daria lugar à política da 'familiocracia'. A mãe de Irajá, senadora Kátia Abreu, tem mandato até 2022. No entanto, ele foi incisivo. "Isso aí eu responderei se essa aliança acontecer. Não tenho que justificar algo que não aconteceu", pontuou. PT Já sobre as declarações do presidente estadual do PT, Zé Roberto, Márlon disse que nada está definido. "Os diálogos têm acontecido, mas não houve definição alguma. Eu dialogo com todas as forças partidárias e com o PT não existe nenhuma decisão de participação na chapa majoritária", disse. Contudo, nessa quinta-feira (2), o PT aprovou a aliança com Márlon Reis e indicou o deputado estadual Paulo Mourão para concorrer ao Senado. O nome de Mourão ainda será avaliado pela equipe política de Reis. Nilmar Ruiz Com tantas especulações em torno da composição da majoritária, o pré-candidato também foi indagado sobre a ex-prefeita da capital, Nilmar Ruiz, anunciada como pré-candidata ao Senado. Márlon confirmou que o nome dela está à disposição do partido. "Ela é pré-candidata ao Senado sim. Confirmo que o nome dela está disponível para isso. O nome dela é um dos que estão em discussão", disse. Convenção A convenção da Rede está marcada para ocorrer nesta sexta-feira (3), em um hotel de Palmas. Mas Márlon adiantou que no encontro será definido apenas a posição do partido. "Nós faremos uma ata aberta e definiremos apenas a posição exclusiva da Rede. Não definiremos mais nada. As definições acontecerão até domingo (5)", finalizou.

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