Márcia Costa //AF Notícias Com apenas nove anos de idade,
Guilherme da Costa é conhecido por ser um bebê gigante, com 90 quilos. O garoto possui hidrocefalia, é portador das síndromes de
Prader Willi (gigantismo) e da apneia do sono. Guilherme não fala, não anda e já foi submetido a 24 cirurgias. Sofreu ainda um enfisema pulmonar, cinco derrames e inúmeras meningites. Apesar de tanto sofrimento, os pais querem lhe proporcionar mais qualidade de vida. Durante o nascimento da criança, os médicos não deram esperança de vida ao bebê, contudo, o menino sobreviveu mesmo após passar três anos na UTI. A recomendação dos médicos é que Guilherme tenha uma dieta saudável para evitar que seja acometido com outras doenças que prejudiquem ainda mais sua saúde. A família é natural de Xinguara (PA) e já buscou tratamento em Brasília (DF), pois acreditavam que Guilherme sofria apenas de obesidade. Na clínica particular, que ajudou gratuitamente, os médicos diagnosticaram que o menino sofria de síndromes raras, sem cura e que dependerá da atenção dos pais por toda a vida. Com a descoberta, os pais mudaram para Araguaína, há dois meses, em busca de mais qualidade de vida.
Adevan Rodrigues, pai de Guilherme, também teve que deixar o emprego para cuidar do filho.
"Meu filho tem cardiomegalia, degeneralização óssea difusa, e ainda precisa de uma dieta que custa para nós 800 reais. É uma luta constante. Muitos pais abandonam os filhos que têm problemas. Já eu prefiro cuidar, pois ele é minha vida. A minha esposa não tem forças para levar ele ao banheiro", disse Adevan. O menino usa em torno de 60 fraldas por mês. A família estima gatos mensais em R$ 3 mil e precisa de doações. Atualmente, a família vive em uma casa alugada na
Rua Nemésio, Quadra 55, lote 01, setor Santa Luzia, em Araguaína. Contato para doações: (61) 99811-3121.