Miracema

Prefeito emprega três irmãos, sobrinha e cunhada de vereador aliado da gestão em Miracema

Por Redação AF
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22/11/2017 09h41 - Atualizado há 5 anos
Conforme denunciado ao AF Notícias, cinco parentes do vereador aliado da gestão municipal de Miracema Tocantins, Adilson do Correntinho (PV), estão empregados no serviço público. Quatro trabalham na prefeitura e uma na Câmara Municipal. O Portal da Transparência confirma o fato e mostra que três, dos cinco parentes do parlamentar, são seus irmãos, uma é cunhada e outra sobrinha de Adilson. Estão contratados pelo município, Alailson de Araújo Gomes, irmão do vereador, com admissão em 07/01/2017 como vigilante no Fundeb 40%;   Alziene de Araújo Gomes de Oliveira, irmã do vereador, com admissão em 01/02/2017  como assistente administrativo na Secretaria Municipal de Administração; Bruna de Almeida Lopes Gomes, cunhada do parlamentar, com admissão em 10/01/2017 como assistente administrativo no Fundo Municipal de Saúde de Miracema; Alrilene de Araújo Gomes, irmã do vereador, com admissão em 01/08/2017  como professora no Fundeb 60%. Além destes familiares,  Adilson tem ainda uma sobrinha trabalhando como telefonista na Câmara Municipal de Miracema. Jaqueline de Araújo Lopes foi admitida na Casa de Leis no dia 01/02/2017, conforme o Portal da Transparência. ALIADO DA GESTÃO O vereador, que teve a família beneficiada com empregos na prefeitura, foi candidato e eleito pela Coligação Miracema Quer Mudança, liderada pelo atual prefeito da cidade Moisés Costa (PMDB). Adilson do Correntinho é um dos parlamentares da base aliada do gestor e já andava com ele em eventos partidários, antes mesmo das eleições de 2016. O OUTRO LADO  Para a Prefeitura de Miracema,  o fato dos contratados serem parentes de um vereador não implica em nenhuma irregularidade ou vedação, visto que não se aplica a regra contida na Súmula Vinculante nº 13 do STF, que estabelece sobre a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica e outros. Por meio de nota, a gestão justificou a contratação destacando que o vereador, 'no exercício regular de seu mandato parlamentar não é enquadrado como autoridade nomeante, razão pela qual não encontraria vedação'. Ainda segundo a Prefeitura, as contratações foram feitas para atender estritamente à necessidade do serviço, 'mediante avaliação curricular prévia e critérios objetivos de escolha e tais pessoas encontram-se efetivamente prestando serviços junto à municipalidade'.

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