Por onde passa, a professora Marina enaltece o valor da ciência.
A professora Marina Gomes da Silva, que leciona Matemática na Escola Estadual José Alves de Assis, em Araguaína, está construindo uma trajetória de vida que inspira outras mulheres, na superação de desafios e na busca de conquistar espaços na sociedade e em todos os campos da vida profissional. Ela foi destaque no mês de janeiro por ter participado da 9ª edição da imersão científica promovida pelo programa Futuras Cientistas.
A professora inspirou duas estudantes, Ana Luísa Sousa Nunes e Danielli de Carvalho Pereira, que também participaram da imersão e descobriram que elas podem ser cientistas.
O programa Futuras Cientistas é uma promoção do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene) e tem como objetivo estimular o contato de alunas e professoras da rede pública de ensino com as áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, com a finalidade de contribuir com a equidade de gênero no mercado profissional.
Marina é professora concursada, mestre em Matemática, e procura sempre inovar em sala de aula, utilizando as tecnologias para ampliar o ensino e a aprendizagem. Como mulher, ela se destaca por estar sempre alegre, ser dinâmica e alcançar a excelência no que faz.
A professora nasceu em Picos, no Piauí, e reside no Tocantins há 40 anos. “Vi na educação a oportunidade de transformar vidas e também mudar a minha. Iniciei nesse setor buscando crescimento intelectual e pessoal. Percebi que o comércio não me oportunizava criar, crescer e ampliar meus conhecimentos, eu queria algo mais, queria ir além, e poder explorar todo o meu potencial como ser humano”, contou.
Sobre as conquistas alcançadas pelas mulheres nos últimos anos, Marina considera um grande avanço ocupar cargos no cenário político que antes eram prioritários para homens. “Hoje temos o exemplo da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, a primeira mulher a ocupar o cargo, e entre suas metas está a inclusão das meninas e mulheres na ciência”, comentou.
Por onde passa, a professora Marina enaltece o valor da ciência. “Primeiro, com o meu exemplo, como professora, formada em Ciências, com habilitação em Matemática e mestra no ensino de Física, área das ciências que ainda é majoritariamente formada por homens. Na imersão do programa Futuras Cientistas, influenciei a participação de duas estudantes da escola em que trabalho, e elas amaram participar do projeto, denominado ‘O lixo no nosso cotidiano’. Elas estão fascinadas pelas áreas das Ciências, Tecnologias, Engenharia e Matemática”, frisou.
Um olhar especial para a ciência
A estudante Ana Luísa Sousa Nunes, 16 anos, que cursa a última série do ensino médio, descobriu, durante a imersão científica, um gosto especial pela ciência. “Durante o programa, tive experiências incríveis com tutoras, monitoras, professoras e colegas. Posso dizer que a professora Marina conseguiu me influenciar para despertar o meu interesse pelas ciências e, por meio do programa Futuras Cientistas, tive a chance de conhecer um pouco mais sobre essa área tão extensa, que é a ciência, mas que ainda é tão pouco explorada pelas mulheres”.
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