TOCANTINS

Promoções militares terão impacto mensal de R$ 1,7 milhão na folha; novos coronéis foram "escolhidos a dedo"

Por Redação AF
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17/11/2015 11h34 - Atualizado há 5 anos
Militares As mais de 1.500 promoções de policiais militares do Tocantins concedidas no último domingo (15) pelo governador Marcelo Miranda (PMDB) terão um custo mensal de R$ R$ 1.724.132,74. Desde o ano passado, o Estado vem encontrando dificuldades para cumprir os limites de gastos com folha de pagamento previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Por outro lado, o governo justificou que haverá uma redução de despesas com folha em R$ 4,5 milhões com a aposentadoria de 386 militares em 2015 e 2016. Do total de militares aptos a ir para a reserva, 159 já protocolaram o pedido até esta segunda-feira (16), mas o processo só deve ser concluído no próximo ano. Em 2017, 187 estarão aptos e 182 em 2018 O secretário de Administração, Geferson Barros, disse que as promoções, contabilizando 13º salário e o valor proporcional de férias, custarão R$ 2,6 milhões aos cofres públicos. Promovidos a dedo Algumas promoções não obedeceram aos critérios legais de antiguidade e merecimento. O critério foi o de “escolha”. É o caso, por exemplo, da secretária estadual do Trabalho e Assistência Social (Setas), Patrícia Rodrigues do Amaral, deixou de ser tenente-coronel para alcançar o posto máximo na escala de patentes, o de coronel. Outros sete foram promovidos pelo mesmo “critério”. O comandante geral da PM no Tocantins, coronel Glauber de Oliveira Santos, afirmou que o critério de promoção por escolha é previsto na lei e que ocorre no último posto, no caso, o de coronel. “Dentre os tenentes-coronéis, o governo escolhe os que vai promover de acordo com as vagas que existem. E a lei de promoções prevê que sejam designados para funções de interesse do Estado”, disse o comandante. O ex-presidente do Naturatins em mandatos anteriores de Marcelo Miranda, Marcelo Falcão, também foi promovido a coronel, além de Luiz Carlos Barbosa Ferreira, Edvan de Jesus Silva (chefe do Estado Maior), Wagner Vieira da Cunha, Humberto Costa Parrião (ajudante de ordem do Governador), Felizardo Ramos dos Santos e Mauro Dias Ribeiro (do quadro de oficiais da Saúde). (Com informações do Jornal do Tocantins)

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