Eleições 2018

Quatro nomes na disputa ao Governo do Tocantins: Carlesse, Amastha, Márlon Reis e César Simoni

Por Agnaldo Araujo
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20/07/2018 12h00 - Atualizado há 5 anos
Nielcem Fernandes // AF Notícias Com a aproximação das convenções partidárias para as eleições de outubro, apenas quatro nomes devem entrar na corrida ao Palácio Araguaia, diferente da eleição suplementar, na qual o mandato tampão foi disputado por sete concorrentes. Os senadores Vicentinho Alves (PR) e Kátia Abreu (PDT), derrotados na suplementar, já recuaram. Vicentinho disputará a reeleição ao Senado e Kátia vai integrar a equipe do presidenciável Ciro Gomes. Ela tem mandato até 2022. Outros dois candidatos que também participaram da última eleição ainda não informaram se vão entrar novamente na disputa: o procurador federal Mário Lúcio Avelar (PSOL) e o empresário Marcos Souza (PRTB). Por outro lado, quatro nomes já estão confirmados: Mauro Carlesse (PHS), Carlos Amastha (PSB), Márlon Reis (Rede) e César Simoni (PSL). MAURO CARLESSE Com a vitória nas eleições suplementares, o atual governador Mauro Carlesse (PHS) concorrerá à reeleição. Naquele pleito, a coligação Governo de Atitude foi formada pelo PHS, PRB, PPS, PP e DEM. O vice-governador, Wandrelei Barbosa (PHS), escolhido aos 45 do segundo tempo, deve ser mantido para outubro. Para as duas vagas ao Senado Federal, estão praticamente fechados os nomes do ex-governador Siqueira Campos (DEM) e do deputado federal César Halum (PRB). Segundo os bastidores, só haverá mudança caso Siqueira decida recuar livremente. CARLOS AMASTHA Depois de ficar em 3º lugar na eleição suplementar, o ex-prefeito Carlos Amastha (PSB) decidiu buscar o apoio da 'velha política' para a eleição de outubro. Na última quarta-feira (19), ele anunciou oficialmente a aliança com o PSDB do senador Ataídes Oliveira, que disputará a reeleição. O empresário Oswaldo Stival Júnior (PSDB) foi anunciado como candidato a vice-governador, vaga ocupada anteriormente pelo petista Célio Moura. Essa aliança teve efeito colateral, afastando o Partido dos Trabalhadores (PT), já que os tucanos apoiaram o 'golpe' contra a ex-presidente Dilma. O senador Vicentinho Alves (PR) também está negociando sua reeleição na chapa do ex-prefeito. Vicentinho marcou a convenção do PR para o mesmo dia e local dos socialistas e disse à imprensa que haverá "surpresa". Com esse cenário, fica inviabilizada a pré-candidatura ao Senado do presidente metropolitano do PSB, Alan Barbiero. Na suplementar, a coligação contou com o PSB, PCdoB, PT, Podemos e PTB. MÁRLON REIS O ex-juiz Márlon Reis (Rede), que obteve votação expressiva nas grandes cidades do Estado na eleição suplementar, também concorrerá em outubro. O idealizador da Lei da Ficha Limpa conquistou mais de 55 mil votos e renovou as esperanças do eleitorado que prega a renovação política no Estado. A candidatura independente deverá ser mantida, mas o pré-candidato revelou recentemente que está dialogando com outros partidos. Na suplementar, o ex-comandante Geral da Polícia Militar do Estado, coronel Edvan de Jesus Silva, foi o candidato a vice. Entretanto, um novo nome deve ser anunciado na convenção. A ex-prefeita de Palmas, Nilmar Ruiz (Rede) desponta como opção ao Senado na chapa. CÉSAR SIMONI O ex-secretário de Segurança Pública e promotor de justiça aposentado, César Simoni (PSL) está fazendo pré-campanha de olho na disputa de outubro. Com o apoio declarado do presidenciável Jair Bolsonaro (RJ), o ex-secretário conta com uma legião de seguidores do 'mito' no Tocantins. As alianças e composição da chapa ainda não foram anunciadas pelo partido. O pré-candidato ao Senado, Farlei Meyer (PSL) afirmou que a sigla já tem nomes para disputar vagas à Câmara Federal, Senado e Assembleia Legislativa.

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