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SÉRIE: Carlos Amastha, o pré-candidato 'novo', polêmico e contrário à 'velha política'

Por Redação AF
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16/11/2017 14h23 - Atualizado há 5 anos
Em menos de dois meses, o Brasil mergulhará no ano eleitoral, mas as articulações políticas e pré-campanhas estão a todo vapor desde o início deste semestre. No Tocantins, sete nomes podem estar na disputa em 2018. As inúmeras viagens, reuniões e trocas de farpas indicam que, no próximo ano, a campanha será movimentada. A partir de hoje (16), você acompanha no AF Notícias uma série de matérias com o perfil e principais informações dos pré-candidatos ao governo do Estado. Falaremos de Ataídes Oliveira (PSDB), Carlos Amastha (PSB), Cleiton Bandeira (sem partido), Kátia Abreu (PMDB), Marcelo Miranda (PMDB), Marlón Reis (Rede Sustentabilidade) e Mauro Carlesse (PHS). CONHEÇA CARLOS AMASTHA Carlos Franco Amastha tem feito declarações afirmando que o Tocantins merece o melhor e que figuras da velha política devem dar lugar ao 'novo'. Em uma convenção do PSB, o prefeito de Palmas e presidente estadual do partido foi lançado como pré-candidato ao governo do Estado pela legenda. No entanto, quando questionado pela imprensa sobre suas intenções para 2018, ele desconversa e diz que estará sim viajando e fazendo campanha no próximo ano, mas não sabe ainda se para ele ou para outro nome em quem acredita. A disputa nem começou e os adversários do atual prefeito já começaram a se articular. Entre a classe política do Estado, suas declarações e farpas lançadas aos possíveis opositores são rechaçadas. Em Brasília, seu ex-aliado Carlos Gaguim (Podemos) é autor de uma PEC que tenta impedir estrangeiros a serem governadores de estados no Brasil. A proposta que foi intitulada PEC Amastha, no entanto, não ameaça o prefeito, já que só poderá ser legalmente aplicada em 2020. Amastha tem 56 anos, nasceu em Barranquilla, na Colômbia e chegou ao Brasil, em 1984. É empresário do ramo de shoppings centers e de ensino a distância e se mudou para a capital do Tocantins em 2007, atrás de oportunidades. O shopping Capim Dourado, na Capital, é um dos empreendimentos do Grupo Skipton, do qual Amastha faz parte. Em 2012, venceu a eleição para prefeito de Palmas, com 49,65% dos votos válidos, após iniciar as primeiras pesquisas com 1% das intenções de voto. Ele foi eleito em primeiro turno com esse percentual uma vez que Palmas não tem mais de 200 mil eleitores. Desde então, o prefeito tem adquirido popularidade, dentro e fora das redes sociais, investindo em turismo, infraestrutura e eventos em Palmas. Porém, sua gestão não plantou só 'flores'. Ainda no primeiro mandato, em 2015, o prefeito viu professores municipais se mobilizarem contra a meritocracia implantada por ele. Profissionais da Saúde também reivindicaram seus direitos ocupando a Câmara Municipal de Palmas para pedir apoio aos vereadores de oposição. Mesmo com estes impasses, o prefeito foi reeleito em 2016. Um ano depois, a Educação de Palmas voltou a pressionar o prefeito cobrando o cumprimento do acordo feito na greve de 2015. Sete profissionais chegaram a fazer greve de fome em protesto. A greve terminou sem acordo e, ao mesmo tempo, a pré-campanha de Amastha ao governo seguia a todo vapor. Uma página no Facebook detalha o trabalho do prefeito em Palmas e sua proximidade e bom relacionamento com as pessoas. Recentemente, Amastha virou taxista para mostrar sua gestão na Capital. Para ele, o Tocantins merece ‘experimentar o que Palmas viveu nestes últimos anos’. Amastha foi o primeiro estrangeiro eleito para prefeito de uma capital brasileira e poderá ser o terceiro governador estrangeiro do País. Os outros dois foram Hugo Napoleão, natural dos EUA, que governou o Piauí, e o italiano André Puccinelli, no Mato Grosso do Sul.

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