Taguatinga

Sintet acusa prefeito de intimidar e perseguir professores em greve: 'um verdadeiro coronel'

Categoria reivindica o pagamento do reajuste do piso do magistério.

Por Redação 1.354
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09/06/2022 18h32 - Atualizado há 1 ano
Professores na Câmara de Taguatinga, no sudeste do estado

Há quinze dias em greve, os professores da rede municipal de Taguatinga, no sudeste do Tocantins, ainda não foram recebidos pela gestão municipal, segundo o e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado (Sintet).

"O prefeito Paulo Roberto Ribeiro (PSD), ao invés de abrir o diálogo e uma mesa de negociação com a categoria, e tratar dos profissionais da educação com respeito e dignidade, age justamente ao contrário, pois está abrindo sindicâncias contra profissionais em greve e intimidando de várias formas os grevistas, conforme relata o comando de greve", afirmou o Sintet.

Os profissionais da educação de Taguatinga reivindicam que o prefeito cumpra a Lei do Piso Nacional do Magistério (n° 11.738/2008) que estipulou o reajuste de 33,24% para o ano de 2022. Os profissionais lutam ainda para que o prefeito cumpra outra lei, a que dispõe sobre o plano de carreira da categoria.

Conforme o Sintet, os profissionais da educação compõem a categoria que tem o menor piso em referência às outras categorias com a mesma formação no país.

"O Sintet vem tentando diálogo com o prefeito para pôr fim à greve desde o início do movimento, contudo, sem sucesso. Belicoso e intransigente, o gestor prefere atuar como um verdadeiro coronel como aqueles dos idos tempos do município", afirmou o sindicato.

Por causa do impasse, o movimento grevista adotou o seguinte mote: “Prefeito que não respeita a educação, não respeita o cidadão!”.

“Os professores não reivindicam exageros, querem apenas o que lhe é devido por lei, o pagamento do reajuste do piso do magistério”, diz o presidente do Sintet Regional de Dianópolis, Jailton Pereira.

 

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