Sindicato divulgou nota de repúdio e disse que greve pode ser deflagrada.
Profissionais da Educação do município de Tocantínia poderão deflagrar greve por tempo indeterminado nos próximos dias para reivindicar direitos que estariam sendo negados pelo prefeito Manoel Silvino.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) também divulgou uma nota de repúdio contra o que chamou de “crescentes surtos autoritários” praticados pelo prefeito e pelo secretário de Educação, André Gouveia.
Conforme a entidade classista, o prefeito está negando o direito à carreira, ao reajuste salarial anual e ainda passou a ameaçar a categoria com redução de carga horária e salários “como se estivéssemos vivendo na época do coronelismo de outrora”.
Ao longo da gestão do prefeito Manoel Silvino, o Sintet disse que têm buscado o diálogo e a construção da carreira e da valorização profissionais em educação do município. “Foram inúmeros ofícios encaminhados à gestão, mas sem nenhum retorno, restando como resposta apenas as ameaças, intimidações e perseguições”, disse o sindicato.
De acordo com relato dos professores feitos ao Sintet, os recados encaminhados pelo secretário de educação é que “se os professores não recuarem de suas reivindicações, suas jornadas de trabalho e salários serão reduzidas”.
Contudo, o Sintet garantiu que não medirá esforços para que os profissionais tenham seus direitos garantidos e não recuará diante das ameaças e perseguições. “Exigimos o pagamento das progressões atrasadas, o realinhamento das tabelas e o reajuste dos salários previstos em leis e que não estão sendo cumpridos”, afirmou o sindicato na nota.
A entidade finalizou dizendo “não à perseguição! Não ao desrespeito! Abaixo a tirania, ao descaso, à prepotência, as proposições que vigiam, desacreditam, desmerecem a educação e a comunidade escolar de Tocantínia”.