Araguaína

Sisepar repudia gestão Dimas por atrasar salários dos servidores e denuncia ao MPE

A Lei Orgânica do Município prevê que os salários devem ser quitados até o 5º dia do mês subsequente, mas a norma não está sendo cumprida.

Por Agnaldo Araujo 2.484
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11/09/2018 15h43 - Atualizado há 5 anos
Ronaldo Dimas, prefeito de Araguaína

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araguaína (Sisepar) repudiou, em nota, os constantes atrasos no pagamento dos salários dos servidores e denunciou o prefeito Ronaldo Dimas ao Ministério Público Estadual.

A Lei Orgânica do Município prevê que os salários devem ser pagos até o 5º dia do mês subsequente e, em caso de atraso, o pagamento deve ser acrescido de juros e correção monetária.

Apesar da previsão em lei, o Sisepar afirmou que, em 2018, os servidores nunca receberam os salários dentro da data prevista e classificou a situação como “inaceitável”.

Os servidores também reclamam que, além de atrasar o pagamento, a prefeitura não emite nenhuma nota de esclarecimento sobre o assunto.

A nota de repúdio é assinada pelo presidente do sindicato, Carlos Guimarães Valadares. Segundo ele, os atrasos “provocam dificuldades desnecessárias e transtornos vexatórios”.

Nesta atual gestão não somos respeitados como servidores de carreira, pessoas que se esforçaram para passar em um concurso público e prestam um trabalho de excelência junto à comunidade”, frisou.

Na nota, o sindicato cobra o pagamento imediato dos salários de agosto. “É com pesar que manifestamos nossa solidariedade aos servidores municipais e repúdio à atual Administração Municipal”, finaliza. 

O OUTRO LADO

Em nota, a Prefeitura de Araguaína disse que uma decisão judicial referente a uma ação de desapropriação de área, ocorrida em 2001, resultou no bloqueio de mais de R$ 1,3 milhões das contas do Município.  

Segundo a prefeitura, o bloqueio inviabilizou parte do pagamento referente ao mês de agosto dos servidores públicos, que estava planejado para a última segunda e terça-feira, 10 e 11. 

A Prefeitura informou que a Procuradoria Municipal irá recorrer da decisão e, no momento, trabalha para que os efeitos da mesma não prejudiquem as ações e serviços públicos.

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