Márcia Costa//AF Notícias Aprovados no concurso público do quadro geral da Prefeitura de Filadélfia, norte do Estado, lutam há dois anos na justiça pela tão sonhada convocação. Até agora o prefeito
Mizô Alencar (MDB) não homologou o resultado final e ainda tenta cancelar o certame. O concurso ofertou 150 vagas distribuídas entre cargos de nível fundamental, médio e superior. A oferta salarial era de até R$ 3 mil. A prova objetiva foi realizada em maio de 2016 e o resultado final definitivo saiu no dia 24 de junho. Desde então, há várias denúncias de que
servidores contratados estão ocupando os cargos dos concursados, além de alguns serem 'fantasmas'. Em janeiro de 2017, o Ministério Público Estadual ingressou com uma ação judicial para obrigar o município a homologar o concurso. O juiz
Fabiano Ribeiro julgou procedente o pedido,
deu o prazo de 90 dias para homologação do concurso e estipulou multa de até R$ 200 mil, caso a decisão fosse descumprida. Mas o prefeito
Mizô Alencar recorreu da decisão alegando impacto financeiro negativo caso desse posse aos aprovados. A ação foi parar no Tribunal de Justiça do Tocantins, e aguarda julgamento. Regilene Miranda, aprovada para o cargo de professor, questionou a lentidão da justiça. "
Que justiça é essa que deixa os aprovados desempregados enquanto comissionados estão ocupando seus cargos? Esse mês completa dois anos que estamos aguardando que a justiça seja feita", afirmou. Segundo ela, apenas oito candidatos foram aprovados no cargo de professor para zona urbana e um para zona rural. "
Mas hoje no portal da transparência tem 31 professores comissionados. Gostaríamos de saber como a gestão explica isso, visto que alegam impacto financeiro negativo", questionou. Todas as etapas do concurso estão disponíveis
aqui.
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