Justiça e MPTO

Acordos criminais resultam em mais de R$ 200 mil para testes de Covid-19 em Araguaína

Esta é a 2ª vez que valores obtidos na área penal beneficiam o Fundo Estadual de Saúde.

Por Redação 512
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27/07/2020 09h10 - Atualizado há 3 anos
Testes de covid-19

O Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) de Araguaína receberá insumos e equipamentos necessários para estruturação do laboratório biomolecular para a testagens da covid-19.

O material foi adquirido com recursos provenientes de prestações pecuniárias, transações penais e suspensão condicional dos processos nas ações criminais propostas pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) e homologadas pelo Poder Judiciário.

O investimento é de R$ 212,3 mil e atende às reivindicações da Secretaria de Saúde do Estado do Tocantins em planilha apresentada às instituições.

O orçamento desses materiais foi realizado pelo próprio órgão ministerial, por meio do setor de compras da instituição, e obteve anuência para a aquisição direta por meio de despacho proferido pelo Poder Judiciário, responsável por gerir os recursos. Foram observados, além do preço, o prazo razoável de entrega, devido à urgência do combate à pandemia do coronavírus.

Esta é a segunda vez que os valores obtidos na área penal beneficiam o Fundo Estadual de Saúde com a aquisição de insumos hospitalares e medicamentos para o enfrentamento à covid-19.

No mês de abril, em um outro procedimento, foram autorizados a compra de 45 mil máscaras e 15 mil testes para a Covid-19, ao custo de R$ 1,4 milhão.

Estas transações são coordenadas pelo Promotor de Justiça Argemiro Ferreira dos Santos Neto, representando o Ministério Público, e pelo Juiz de Direito Manuel de Farias Reis Neto, representando o Poder Judiciário.

A portaria que dispõe sobre a destinação dos valores oriundos das penas de prestação pecuniária, transação penal e suspensão condicional do processo nas ações criminais, para o combate à Covid-19, foi assinada, no dia 23 de março, pelo presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins, Helvécio de Maia Brito; pelo Corregedor-Geral de Justiça, João Rigo Guimarães; e pela Procuradora-Geral de Justiça, Maria Cotinha Bezerra Pereira

(Denise Soares/MPTO)

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