Ela foi encontrada morta dentro da sua residência no dia 6 de dezembro de 2014, em Palmas.
Allan Moreira Borges, acusado pela morte de sua esposa Heidy Aires Leite Moreira Borges, vai a júri popular na quinta-feira (14). O crime ocorreu no dia 6 de dezembro de 2014, em Palmas. Todos os recursos da defesa foram negados.
O corpo da professora foi encontrado com quatro perfurações de faca dentro da própria residência após familiares arrombarem a porta.
Os exames feitos no corpo de Heidy apontaram que ela tentou se defender, mas acabou morta com quatro facadas. No corpo do suspeito a polícia encontrou arranhões que teriam sido provocados pela vítima.
Perante o júri, ele vai responder por homicídio duplamente qualificado, em razão do crime ter sido praticado por motivo torpe e sem possibilitar à vítima qualquer chance de defesa.
Entenda o caso
Allan e Heidy reataram o casamento em 2013 após um divórcio em que ficaram quase quatro anos separados e, antes do crime, Allan teria descoberto que a vítima estava mantendo contatos telefônicos via mensagens com um ex-namorado, com o qual se relacionou durante o divórcio.
A denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) afirmou que o réu premeditou o homicídio de sua companheira e, na véspera do crime, levou os dois filhos do casal para a residência dos avós em Gurupi com o propósito de consumar o ato.
Contudo, em sua defesa, o réu negou a autoria do crime e pediu sua impronúncia alegando não haver "provas contundentes" contra si, além de reforçar "a fragilidade dos elementos probatórios".