A polícia também esteve no gabinete de Toinho Andrade, o candidato a presidente da AL.
O deputado estadual Amélio Cayres se esquivou ao ser questionado sobre a última fase da Operação Catarse, deflagrada pela Polícia Civil nesta quinta-feira (31), para investigar a existência de servidores fantasmas no seu gabinete. Cayres tomou posse nesta sexta-feira (1º) para mais quatro anos de mandato na Assembleia Legislativa do Tocantins.
Após a solenidade, o deputado foi questionado sobre a operação que aponta prejuízos de R$ 1,5 milhão com salários de servidores fantasmas. A investigação também apontou que um servidor passou seis anos lotado no gabinete de Cayres, mas morando no exterior e recebendo normalmente dos cofres públicos. Porém o deputado ignorou a pergunta e desviou o foco: "Quero agradecer ao povo tocantinense que me elegeu para mais um mandato e vamos trabalhar com fé em Deus", disse.
O parlamentar, que é candidato a vice-presidente da Casa na chapa governista, disse que a expectativa para a eleição é grande. "A expectativa é grande e uma responsabilidade assumir o 4º mandato. Temos compromisso com o deputado Toinho Andrade e estamos à disposição para melhorar a vida do povo tocantinense" disse.
A polícia também esteve no gabinete de Toinho Andrade, o candidato a presidente da AL, e no do seu filho Tony Andrade, que é vereador em Porto Nacional, em razão da suspeita de que os assessores devolviam parte do salário ao vereador.