Amigos prestam as últimas homenagens a Fabriciano Borges em Araguaína; sepultamento ocorre em Piauí

Por Redação AF
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09/11/2012 08h27 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">O sepultamento do professor e l&iacute;der sindical do Sindicato dos Trabalhadores em Educa&ccedil;&atilde;o (SINTET), membro do Partido dos Trabalhadores e ativista do Movimento LGBT,&nbsp; Fabriciano Borges Correia, 39 anos, ocorrer&aacute; na cidade de Uru&ccedil;u&iacute;, Estado do Piau&iacute;.<br /> <br /> O corpo de Fabriciano saiu de Aragua&iacute;na na manh&atilde; dessa sexta, acompanhado por amigos e parentes.<br /> <br /> Centenas de amigos e professores prestaram as &uacute;ltimas homenagens ao professor durante toda a tarde e noite de ontem na sede do Sindicato em Aragua&iacute;na. Movidos pelo sentimento de tristeza e indigna&ccedil;&atilde;o, a classe pediu justi&ccedil;a.&nbsp; Conforme informou Jos&eacute; Roque, presidente estadual do Sintet, ser&aacute; marcada uma reuni&atilde;o com o Secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica para cobrar a apura&ccedil;&atilde;o r&aacute;pida do crime.<br /> <br /> Fabriciano, que era professor de Hist&oacute;ria e tinha 39 anos, foi assassinado nesta quinta-feira, 8, em sua resid&ecirc;ncia onde foi encontrado com os p&eacute;s, m&atilde;os e pesco&ccedil;o amarrados com fios el&eacute;tricos. O assassino deixou ainda um envelope encima do corpo escrito &ldquo;cagueta&rdquo;. No local, ficaram ainda outros vest&iacute;gios como latas de cerveja e preservativo. O delegado Fernando Rizerio Jaimy &eacute; o respons&aacute;vel pela investiga&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> Jayme suspeita que a pessoa que matou o professor n&atilde;o premeditou o crime, tendo em vista que o assassino utilizou objetos que j&aacute; estavam na pr&oacute;pria resid&ecirc;ncia, como o fio de um ventilador e de uma extens&atilde;o el&eacute;trica.<br /> <br /> Fernando Riz&eacute;rio n&atilde;o descarta a hip&oacute;tese de o professor ter sido assassinado por uma pessoa conhecida ou por algu&eacute;m com quem ele tivesse relacionamento. &ldquo;Todo o material colhido no local do crime ser&aacute; periciado e eu j&aacute; solicitei todos os exames poss&iacute;veis&rdquo;, sustentou.<br /> <br /> Amigos e colegas de profiss&atilde;o tamb&eacute;m suspeitam de que o crime tenha motiva&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica. A pol&iacute;cia tamb&eacute;m n&atilde;o descarta a hip&oacute;tese em fun&ccedil;&atilde;o de sua atua&ccedil;&atilde;o nos movimentos sociais. Conforme informa&ccedil;&otilde;es, Fabriciano teria sido amea&ccedil;ado por prefeitos de algumas cidades durante o pleito eleitoral desse ano.&nbsp;<br /> <br /> Conforme informou o delegado, h&aacute; uma lista de pessoas que devem prestar depoimentos nos pr&oacute;ximos dias, mas os nomes n&atilde;o foram divulgados.<br /> <br /> O delegado tem 30 dias para concluir o inqu&eacute;rito, mas este prazo pode ser prorrogado por igual per&iacute;odo. O resultado da per&iacute;cia t&eacute;cnica deve ser conclu&iacute;do num prazo de 10 a 15 dias.</span></div>
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