AMTT diz que situação da Cooperlota será resolvida de "uma forma ou de outra" e dá prazo para "desfecho da novela"
Por Redação AF
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10/08/2015 11h00 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;"><u>Arnaldo Filho</u><br /> <em>Portal AF Notícias</em><br /> <br /> A demora na circulação da frota de micro-ônibus, nova e climatizada, em Araguaína será debatida, nessa terça-feira (11), em sessão na Câmara Municipal de Araguaína (TO). Mas o presidente da Agência Municipal de Transportes e Trânsito (AMTT), Gustavo Fidalgo, já garantiu ao <strong><em>AF Notícias</em></strong> que o entrave será resolvido "de uma forma ou de outra". Os novos veículos do transporte alternativo deveriam estar circulando desde o mês de março.<br /> <br /> <em>"A situação está muito próxima de ser resolvida, de uma forma ou de outra. Cancelamos a licitação, fazemos outra e inabilitamos a Cooperlota ou eles iniciam os serviços. O prazo deles já terminou e tenho que tomar as medidas administrativas necessárias"</em>, afirmou o presidente da Agência.<br /> <br /> Gustavo Fidalgo disse que a AMTT já abriu um procedimento administrativo e a Cooperativa dos Transportadores Autônomos de Passageiros do Município de Araguaina (Cooperlota) será notificada para apresentar as justificativas da demora.<br /> <br /> <em>"Já fizemos tudo que poderia ser feito. Enquanto poder público não podemos ficar de braços cruzados. Já advertimos eles </em>[Cooperlota]<em>. Existe a previsão de multa, rescisão do contrato e reabertura do procedimento licitatório. O poder público pode também declarar a cooperativa inidônea, que ficará proibida de contratar com outros entes públicos. Queremos que eles comecem </em>[a operar os ônibus]<em>”</em>, afirmou.<br /> <br /> A frota de 50 micro-ônibus está na garagem da Cooperativa, mas não podem circular enquanto o financiamento bancário não for liberado. Os veículos ainda serão emplacados e vistoriados pela AMTT.<br /> <br /> Conforme o presidente da Agência, a Cooperlota está buscando outras alternativas de financiamento com instituições privadas devido a burocracia dos bancos públicos. <em>"No banco público está difícil [</em>Banco da Amazônia]<em>. Tentaram através de um projeto social com juros baixos”</em>, acrescentou.<br /> <br /> A AMTT vai criar uma Comissão de Inquérito, ainda esta semana, para decidir o futuro da Cooperlota no transporte público da cidade.<em> "Daqui uns 15 dias teremos um desfecho final da novela Cooperlota”</em>, assegurou Gustavo Fidalgo.</span>