DENÚNCIA

À PF, Fidelis também revela bilhete anônimo com ameaça e pressão para deixar cargo

'Torçam para o governo anterior não retornar', dizia o bilhete.

Por Exclusivo | Conteúdo AF Notícias 3.222
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16/12/2021 19h40 - Atualizado há 2 anos
Heber Fidelis atuou como secretário desde o início da gestão de Mauro Carlesse

O secretário de Estado da Cidadania e Justiça, Heber Fidelis, revelou que um bilhete anônimo contendo ameaças fora deixado no local de trabalho da sua esposa, na sede do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO). A informação consta no depoimento prestado à Polícia Federal no dia 23 de novembro.

Conforme o relato, a esposa de Fidelis, Andreia Braga, chegou ao trabalho no dia 18 de novembro pela manhã e encontrou um bilhete no teclado do computador. Estava escrito: 'Torçam para o governo anterior não retornar pois nunca mais irão trabalhar no Estado'. 

Segundo Fidelis, sua esposa disse que não havia nenhuma assinatura no bilhete e sequer imaginava quem poderia tê-lo escrito. 

'ABANDONAR O CARGO'

O possível motivo do bilhete é revelado em outro trecho do depoimento do secretário. Fidelis afirma que não cumpriu uma determinação do governador afastado Mauro Carlesse para pedir exoneração do cargo após o rompimento político com Wanderlei Barbosa. 

Ainda conforme o depoimento, em uma reunião realizada no dia 22 de novembro, com a presença do governador em exercício Wanderlei Barbosa; de membros da Procuradoria-Geral do Estado e do então chefe da Casa Civil, Rolf Vidal, ficou decidido pelo atual governador que todos os investigados seriam afastados. Porém, Rolf Vidal ficou incomodado e se manifestou contrário à exoneração.

Fidelis diz ainda que a determinação de Carlesse para que todos os secretários deixassem seus cargos chegou no dia 25 de novembro, durante uma reunião na casa do então secretário da Fazenda, Sandro Henrique Armando. Estavam presentes Rolf Vidal, Juliana Passarinho (Infraestrutura) e o secretário extraordinário de Ações Estratégicas, Keliton de Sousa Barbosa. Segundo o depoimento, Sandro afirmou que seria oferecida uma 'ajuda de custo' àqueles que pedissem exoneração.

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