<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> O Grupo Especial de Controle Externo da Atividade Policial (Gecep) do Ministério Público Estadual (MPE), encaminhou recomendação aos secretários estaduais da Segurança Pública e da Defesa e Proteção Social do Tocantins, nesta sexta-feira, 13, requerendo que seja informado se existem armas, munições, coletes, viaturas ou outros equipamentos de trabalho, pertencentes às secretarias, em posse de profissionais que estejam fora do exercício de suas funções.<br /> <br /> Segundo a recomendação do MPE, caso realmente haja equipamentos de trabalho em posse de servidores nessa situação, deve ser providenciado o recolhimento dos objetos, informando-se ao Gecep.<br /> <br /> Ainda de acordo com o documento, as secretarias devem notificar os servidores que não estão exercendo suas funções, por meio de publicação no Diário Oficial, para que entreguem armas, munições, coletes, viaturas e equipamentos que estejam em seu poder. Se houver descumprimento da notificação, o nome dos servidores deve ser informado ao Gecep, indicando-se que objetos se encontram com cada um, para que o grupo adote as providências cabíveis.<br /> <br /> A recomendação justifica-se por ser o Ministério Público a instituição responsável por exercer o controle da atividade policial, segundo determina a Constituição Federal.<br /> <br /> <u><strong>24 horas para retornar ao trabalho ou entregar as armas</strong></u></span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Foi assinada, na tarde desta sexta-feira, 13, uma portaria conjunta entre a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e a Secretaria de Estado da Defesa e Proteção Social (Sedeps) acatando a recomendação do MPE. </span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">A portaria conjunta determina o retorno imediato ao trabalho de todos os agentes públicos que fazem parte da Polícia Civil, em "estado de insurgência", segundo o Governo, bem como dos agentes penitenciários que estejam na mesma situação. Conforme a portaria, caso isto não ocorra, fica determinado que os grevistas entreguem suas armas num prazo máximo de 24 horas.<br /> <br /> <em>“A arma é acautelada ao policial civil e ao agente penitenciário no exercício de suas funções. Se esta função não está sendo exercida, por conta de um movimento de insurgência em flagrante desobediência à decisão judicial, não há motivo para o uso de arma, até porque não se tem notícia da existência de algum outro movimento grevista armado, em qualquer unidade da Federação”</em>, disse o secretário de Segurança Pública, </span><span style="font-size:14px;">César Roberto Simoni de Freitas</span><span style="font-size:14px;">.<br /> <br /> Ainda segundo a Portaria, caso as armas não sejam devolvidas ao Delegado de Polícia Civil que comanda o Grupo de Operações Táticas (Gote) – que estará em plantão permanente a cargo de receber as armas - a consequência natural será a atuação da Procuradoria Geral do Estado (PGE), para que sejam adotadas as medidas judiciais cabíveis, bem como a comunicação aos membros do Ministério Público para os fins que entenderem de direito.</span><br />