<span style="font-size:14px;">O Ministério Público Estadual (MPE) protocolou na última quinta-feira, 06, Ação Civil Pública (ACP) em desfavor do Banco do Brasil e Bradesco, em função das constantes falhas na prestação de serviços à população de Araguaína. Na semana passada, o <strong><em>Portal AF Notícias</em></strong> veiculou <a href="http://www.afnoticias.com.br/noticia-7102-enormes-filas-e-demora-em-bancos-deixam-clientes-revoltados.html" target="_blank"><strong>matéria</strong></a> denunciando o descaso dos bancos com os clientes na cidade.<br /> <br /> A Promotora de Justiça Araína Cesárea Ferreira relatou na ação que os bancos vêm, reiteradamente, causando transtornos aos seus clientes, principalmente em virtude da inoperância dos caixas eletrônicos para saque.<br /> <br /> Na ação, o Ministério Público pediu a concessão de liminar para que, no prazo de dez dias, os referidos bancos cumpram uma série de medidas, sob pena de aplicação de multa diária de R$ 5 mil.<br /> <br /> <u><strong>Abastecimento dos caixas eletrônicos</strong></u><br /> <br /> De acordo com o MPE, entre as medidas a serem adotadas estão o abastecimento dos caixas eletrônicos para atender todos os consumidores na realização de saque nos feriados, finais de semana e datas de pagamento do serviço público, o reabastecimento diário dos terminais de autoatendimento para impressão de cheques, saldos e similares, bem como o estabelecimento de medidas para que os usuários não permaneçam mais do que 30 minutos em filas para atendimento, em horários de pico.<br /> <br /> <strong><u>Bancos já foram autuados</u></strong><br /> <br /> A Promotora de Justiça relatou que em 2014 foram lavrados onze autos de infração em face das agências do Banco do Brasil e seis das agências do Bradesco. No entanto, segundo a promotra, o desabastecimento dos terminais de autoatendimento dos dois bancos tem se repetido sistematicamente nos fins de semana, feriados e nos dias de pagamento do funcionalismo público. "<em>Não restou outra medida ao Ministério Público senão a proposição da Ação Civil Pública para a defesa do direito individual dos usuários desses serviços, pois há evidências de vício de qualidade</em>", ressalta Araína D'Alessandro.</span>