CEM Paulo Freire fecha ensino noturno; Seduc justifica que havia pouca demanda

Por Redação AF
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01/02/2013 09h04 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Da Reda&ccedil;&atilde;o</strong></u><br /> <br /> Prestes a iniciar o ano letivo na rede estadual de ensino, alunos e professores do Centro de Ensino M&eacute;dio Paulo Freire, em Aragua&iacute;na, foram pegos de surpresa com a not&iacute;cia de que n&atilde;o haver&aacute; mais ensino noturno na unidade.<br /> <br /> O noturno atende principalmente jovens e adultos que, em decorr&ecirc;ncia de emprego ou outras ocupa&ccedil;&otilde;es, ficam impossibilitados de frequentar a escola nos per&iacute;odos matutino e vespertino. Por esta e outras raz&otilde;es, os &iacute;ndices de repet&ecirc;ncia e evas&atilde;o escolar s&atilde;o maiores no noturno, bem como prejudica os resultados nas avalia&ccedil;&otilde;es externas. Conforme informa&ccedil;&otilde;es apuradas pelo <strong><em>AF Not&iacute;cias</em></strong>, essa pol&ecirc;mica decis&atilde;o pode ter sido tomada em concord&acirc;ncia com a pr&oacute;pria dire&ccedil;&atilde;o da unidade visando melhorar, e manter, os bons &iacute;ndices de aproveitamento internos e externos, principalmente no ENEM e Vestibulares. Para tanto, justificaria a medida de n&atilde;o ofertar mais o ensino noturno.&nbsp; A reportagem tentou contato com o diretor Joaquim Rodrigues Alves Neto Nunes, deixou recado, mas ele n&atilde;o retornou a liga&ccedil;&atilde;o para comentar o assunto.<br /> <br /> A medida tamb&eacute;m n&atilde;o foi bem recebida pelos professores da unidade. Segundo eles, um documento j&aacute; foi elaborado e encaminhado &agrave; Diretoria Regional de Ensino e Secretaria Estadual de Educa&ccedil;&atilde;o. Outra preocupa&ccedil;&atilde;o dos docentes &eacute; quanto &agrave; insufici&ecirc;ncia de turmas para completar a carga hor&aacute;ria, 40 horas/aula.<br /> <br /> <u><strong>Nota oficial</strong></u><br /> <br /> Em nota enviada ao <strong><em>Portal AF Not&iacute;cias</em></strong>, a Secretaria Estadual de Educa&ccedil;&atilde;o informou que o motivo do fechamento do ensino noturno se deve a pouca demanda de alunos. <em>&ldquo;O noturno n&atilde;o ir&aacute; funcionar devido a pouca demanda de alunos, estes foram transferidos para o CEM Polivalente Castelo Branco&rdquo;</em>, afirma.<br /> <br /> A medida ainda tem a finalidade de reduzir custos, segundo a Seduc. <em>&ldquo;Tendo poucas turmas n&atilde;o justifica os gastos para manter um turno em funcionamento&rdquo;</em>, disse a nota.<br /> <br /> <u><strong>Outra pol&ecirc;mica</strong></u><br /> <br /> O fechamento de turmas no CEM Paulo Freire provocou uma mudan&ccedil;a em outro Centro de Ensino M&eacute;dio. Apesar das aulas se iniciarem na pr&oacute;xima segunda-feira (04), ainda h&aacute; muitas indefini&ccedil;&otilde;es nas escolas de Aragua&iacute;na. Na tarde dessa quinta (31), os professores do CEM Castelo Branco receberam a not&iacute;cia do fechamento das quatro turmas que funcionavam no turno vespertino.&nbsp; Mais uma vez a justifica &eacute; o corte de gastos. &nbsp;<br /> <br /> Conforme argumentam os professores, a escolha dos pais e alunos de matricular-se no CEM Castelo Branco deve ser respeitada. <em>&ldquo;Vivemos em um pa&iacute;s democr&aacute;tico. As pessoas s&atilde;o livres para escolher onde querem estudar. O Estado n&atilde;o pode fazer imposi&ccedil;&otilde;es mudando os alunos de escola e deixando-os mais longe de casa&rdquo;</em>, questiona professor Delan.<br /> <br /> O Diretor Regional de Ensino de Aragua&iacute;na, Jorge Luiz Medeiros, esteve na unidade de ensino comunicando a decis&atilde;o e garantiu que os professores n&atilde;o ter&atilde;o preju&iacute;zos salariais. Segundo ele, os professores que n&atilde;o completarem sua carga hor&aacute;ria em sala ficar&atilde;o trabalhando em projetos na pr&oacute;pria unidade de ensino. <em>&ldquo;O Governo ir&aacute; manter a mesma carga hor&aacute;ria do ano passado&rdquo;</em>, disse.<br /> <br /> Ainda conforme os profissionais, uma manifesta&ccedil;&atilde;o j&aacute; est&aacute; prevista para a pr&oacute;xima segunda-feira, 04, juntamente com alunos, pais e professores.</span></div>
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