Augustinópolis

Chefe de facção e comparsas que torturaram rival até a morte pegam quase 40 anos de prisão

Motivação do crime foi a disputa pelo domínio exclusivo da venda de drogas na cidade.

Por Redação
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29/07/2024 17h44 - Atualizado há 5 horas
Crime foi em Augustinópolis

Notícias do Tocantins - O Tribunal do Júri condenou três réus a penalidades que, somadas, ultrapassam 113 anos de reclusão em Augustinópolis nesta sexta-feira (26).

Ruan Vieira de Sousa Silva, Gerson Andrade dos Santos Filho e Rafael Douglas da Silva foram declarados culpados pela morte de José Yaggo da Conceição Soares, em crime ocorrido na cidade no ano de 2022.

Os três foram condenados por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, dissimulação e recurso o qual impossibilitou a defesa do ofendido) e tortura. As penas iniciais, somadas, totalizavam 87 anos e foram aumentadas para 113 anos e quatro meses de reclusão, com imediato cumprimento da pena em regime fechado. Ruan Silva e Gerson Andrade foram condenados, cada um, a 37 anos e 8 meses de prisão. Rafael Silva foi sentenciado a 38 anos. 

A atuação do Ministério Público no Júri ficou a cargo dos promotores de Justiça Helder Lima Teixeira e Rodrigo de Souza.

O crime

Em 6 de agosto de 2022, em Augustinópolis, Rafael Douglas da Silva, Ruan Vieira de Sousa Silva e Gerson Andrade dos Santos Filho mataram José Yaggo da Conceição Soares. A motivação do crime foi a disputa pelo domínio exclusivo da venda de drogas na cidade.

Rafael Douglas, chefe de uma organização criminosa, havia determinado que apenas os integrantes de sua facção autorizados por ele poderiam vender drogas em Augustinópolis. José Yaggo era membro da facção rival e vendia drogas na cidade sem autorização de Rafael. Para garantir o domínio, Rafael ordenou que a vítima fosse morta. Ruan, Gerson e Keven Bruno Sousa Araújo (falecido), em cumprimento da ordem, levaram José Yaggo para um matagal na Avenida Araguaia, onde o torturaram, obrigando-o a gravar um vídeo em que renunciava à sua facção e reconhecia a autoridade do grupo rival. Em seguida, eles o mataram com pedradas na cabeça, deixando o corpo no local.

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