<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> Os minutos que antecedem o fim do prazo para desincompatibilização, que termina neste sábado (5), prometem ainda algumas surpresas, embora previsíveis, em relação à disputa do Governo do Estado. A grande incógnita reside na dúvida se Siqueira Campos vai à reeleição ou renuncia o cargo para que seu herdeiro, Eduardo Siqueira Campos, entre no páreo.<br /> <br /> De acordo com informações, estando com sua popularidade em baixa, o governador já convidou lideres e prefeitos aliados para um almoço no Palácio Araguaína ainda nesta sexta. Na ocasião Siqueira irá ouvi-los, sondar as possibilidades e já se preparar para anunciar sua decisão, se vai ou fica. Não havendo renúncia, as especulações passam a envolver mais dois nomes, o de Sandoval Cardoso e Vicentinho Alves.<br /> <br /> Pesquisa divulgada em dezembro do ano passado, pelo Ibope, mostrou que quase 60% dos eleitores tocantinenses desaprovam ou não confiam na gestão do atual governador do Tocantins. A aprovação do governo tucano não ultrapassou 25%. A situação de Siqueira Campos também não se mostra confortável perante os graves problemas e escândalos de sua gestão, dentre eles o rombo milionário no Igeprev, e agora com as greves no funcionalismo público, educação e Defensoria Pública. Há ainda possibilidade de uma paralisação na saúde. Diante dessa situação de desgaste e instabilidade do Governo, Siqueira quer ouvir a opinião dos aliados antes de dar seu veredito.<br /> <br /> <u><strong>No Brasil </strong></u><br /> <br /> Conforme reportagem do Jornal O Estado de S. Paulo, quase um terço dos 27 Estados do País terá novos governadores a partir de amanhã. Pelo menos sete governantes eleitos em 2010 vão renunciar para disputar outros cargos, mas o número pode chegar a nove. Todos fazem parte do rol de 12 governadores que já foram reconduzidos ao cargo e, por isso, não podem se candidatar à reeleição - três políticos decidiram permanecer no posto até dezembro e ficarão sem mandato a partir de 2015.<br /> <br /> A matéria cita que no Tocantins, o tucano Siqueira Campos não disse se vai ou não concorrer à reeleição. Especula-se que ele renuncie para dar lugar na chapa ao filho, Eduardo.<br /> <br /> Pela legislação, chefes de Executivo devem deixar o cargo até seis meses antes da votação na qual concorrerão a outro posto no Legislativo ou em outra esfera de poder. Este é o caso, por exemplo, de Siqueira Campos que deverá renunciar caso pretendem disputar o Senado Federal, como já foi sondado, ou permitir que seu filho possa sair candidatos. O governador só pode permanecer no cargo se concorrer à reeleição.<br /> <br /> <u><strong>Confira mais...</strong></u><br /> <br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/governadores_eleicoes_-_arte.JPG" style="width: 440px; height: 1200px;" /></span><br />