Greve

Com salários defasados e abaixo do piso nacional, professores deflagram greve em Dianópolis

Além de não cumprir o plano de carreira, a Prefeitura também não está pagando o piso.

Por Redação 1.083
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22/08/2019 08h49 - Atualizado há 4 anos
Greve na educação de Dianópolis (TO)

Os professores da rede municipal de Dianópolis, sudoeste do Tocantins, entram em greve a partir de segunda-feira (26 de agosto) para reivindicar o pagamento de progressões atrasadas, data-base e o cumprimento integral do plano de Carreira do Magistério Municipal. A paralização foi aprovada nesta terça-feira (20) durante a realização de uma assembleia geral. O prefeito da cidade é Padre Gleibson. 

A rede municipal conta com mais de 140 professores e cerca de dois mil e quinhentos alunos. “É preciso que a gestão municipal cumpra o plano de carreira dos professores, que estão com salários defasados, sem progressões e sem o reajuste de salário anual, a data-base”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), regional de Dianópolis, Jailton Pereira.

No último dia 6 de agosto, a categoria havia realizado uma outra assembleia para discutir o enquadramento publicado pela Prefeitura, onde a categoria recusou a proposta publicada.

Conforme o Sintet, a categoria respeitou os prazos para que a Prefeitura apresentasse uma proposta sobre as reivindicações, mas até a realização da assembleia a gestão não enviou nenhuma resposta.  O Estado de Greve foi decretado ainda no mês de março, também decidido por unanimidade em assembleia.

“A gestão precisa reconhecer os direitos dos professores e conceder a valorização que lhes é devida, que é no mínimo, de garantir seus direitos adquiridos”, afirmou Pereira.

Segundo o Sintet, além de não cumprir o plano de carreira, a Prefeitura também não está pagando o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), garantido pela Lei 11.738/2008, em cumprimento a Constituição Federal, no artigo 60. O piso salarial do magistério foi reajustado para R$ 2.557,74, a partir de 1º de janeiro de 2019, pelo Ministério da Educação, com reajuste de 4,17%.

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