<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Integrantes das Secretarias de Segurança Pública do Estado, de Cidadania e Justiça e do Comando Geral da Polícia Militar estiveram em Araguaína na tarde de ontem, 13, para discutir um plano emergencial de contenção da violência na cidade. O fato motivador dessa visita foi a execução de um jovem de 18 anos no interior do Hospital Regional de Araguaína, nesta segunda-feira, 11.<br /> <br /> Durante coletiva à imprensa, o Coronel Benício anunciou uma força-tarefa de segurança com o objetivo de reduzir a criminalidade na região Norte do Estado. A ação é realizada pela Polícia Militar, em conjunto com a Polícia Civil e com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e ocorre por uma determinação do Governador Siqueira Campos, segundo Benício.<br /> <br /> O comandante destacou que a força-tarefa vai se concentrar no aumento da fiscalização, blitz e policiamento ostensivo. Essa medida repressiva foi anunciada numa coletiva na tarde da terça com a presença do comandante Geral da PM no Tocantins, coronel Luíz Cláudio Benício; o superintendente do Sistema Prisional, Walderi Francisco de Carvalho; o chefe de Polícia do Tocantins, José Eliú Jurubeba e o secretário-executivo de Segurança Pública, Fernando Ubaldo.<br /> <br /> <u><strong>Execução no HRA</strong></u><br /> <br /> Esta foi a segunda vez em que pessoas entraram no HRA para promover a execução de paciente, no entanto, o comandante da PM afirmou se trata de um fato isolado, mas que é grave e preocupa o Estado.<br /> <br /> Como uma das providências para coibir ações dessa natureza, a Polícia Militar intensificará o contato com o hospital, bem como a disponibilização de policiamento. Assim, sempre que o hospital considerar necessário, policiais militares estarão de prontidão no local, disse Benício. O comandante ressaltou ainda que irá tomar providências para aumentar o número de viatura na cidade.<br /> <br /> O comandante da PM admitiu que o número de viaturas que fazem policiamento diariamente em Araguaína, em média 5, é insuficiente para garantir a segurança da população nos mais de 100 bairros.<br /> <br /> <strong><u>Grupo de extermínio na PM</u></strong><br /> <br /> O comandante negou a existência de grupo de extermínio dentro da Polícia Militar e disse que desconhece qualquer envolvimento do jovem executado no HRA com a morte do Cabo Isaias (novembro de 2011). Conforme Benício, qualquer integrante da corporação que cometer excessos será apurado pela corregedoria e até expulso da PM.<br /> <br /> <u><strong>Comunidade</strong></u><br /> <br /> Na coletiva, coronel Benício pediu o apoio da população nas ações de policiamento. De acordo com o comandante, segurança pública não se faz apenas com a participação da PM e da Polícia Civil, mas com o envolvimento dos moradores. "A população pode nos ajudar repassando informação. Tem o 190, que não é necessário se identificar, além do contato direto com os policiais", ressaltou.<br /> <br /> <strong><u>Investigação</u></strong><br /> <br /> O secretário-executivo da SSP, Fernando Ubaldo, anunciou que já foi composto um grupo para comandar o inquérito que vai investigar o assassinato no hospital. Segundo ele, a investigação do fato será prioridade. As autoridades tentaram amenizar a gravidade da situação afirmando que informações dos investigadores dão conta que o jovem era ligado ao tráfico de drogas, inclusive já tendo sido apreendido quando era menor de idade.</span></div>