Gastos com a covid-19

CPI da Pandemia aprova convocação do governador Carlesse para prestar depoimento

A PF realizou duas operações para apurar fraudes na compra de máscaras.

Por Redação 1.118
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26/05/2021 14h20 - Atualizado há 2 anos
Ainda não há data para depoimento do governador Carlesse na CPI da Pandemia

A CPI da Pandemia aprovou na manhã desta quarta-feira (26) a convocação de nove governadores para prestarem esclarecimentos sobre investigações da Polícia Federal relativas aos gastos com o enfrentamento da covid-19.

Entre os que serão convocados está o governador do Tocantins, Mauro Carlesse (PSL). Ainda não há data definida para as oitivas. 

O critério de escolha dos gestores estaduais foi definido pelos locais onde houve operações da Polícia Federal para investigar mau uso do dinheiro destinado ao combate à pandemia. 

Os demais são: Wilson Lima (PSC-AM), Helder Barbalho (MDB-PA), Ibaneis Rocha (MDB-DF), Carlos Moisés (PSL-SC), Antonio Oliveira Garcia de Almeida (PSL-RR), Waldez Góes (PDT-AP), Marcos José Rocha dos Santos (PSL-RO) e Wellington Dias (PT-PI).

Além desses governadores, também foram chamados pela CPI o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSL-RJ) e da vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Cristina Reinehr (PSL).

A CPI ainda aprovou a reconvocação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e do atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga, para prestarem novos depoimentos.

OPERAÇÕES NO TOCANTINS

O Governo do Tocantins foi alvo da operação Personale, da PF, que investiga supostas fraudes na compra de máscaras de proteção facial pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). 

As investigações começaram após indícios de superfaturamento em dois contratos firmados entre a SES e empresas para a compra de 12 mil máscaras do modelo N95. Os produtos foram comprados pelo valor unitário de R$ 35, totalizando em R$ 420 mil.

Já na 2ª fase da operação foi investigado um terceiro contrato feito no mesmo período, para comprar 88 mil máscaras do mesmo modelo. Neste caso, o valor unitário foi de R$ 29,35, totalizando R$ 2.582.800,00.

Segundo os investigadores, durante o processo de contratação foram feitas propostas mais vantajosas para o Estado, porém, o governo teria optado por contratar o fornecedor investigado.

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