Tocantins

Deslizamento de terra provocado por chuvas intensas abre cratera gigante na TO-225

Recuperação de rodovias pode ficar mais caras devido à guerra na Ucrânia.

Por Redação 699
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07/03/2022 08h24 - Atualizado há 2 anos
Trecho foi sinalizado pela Ageto ainda pela manhã deste domingo

As constantes chuvas que estão caindo no Tocantins continuam causando problemas nas rodovias estaduais. O mais recente incidente aconteceu na madrugada deste domingo (6/3) na TO-225, onde uma enorme cratera se abriu no encostamento após um deslizamento de terra, no trecho entre Monte do Carmo e o entroncamento da TO-130, em Ponte Alta do Tocantins.

O deslizamento do aterro foi depois da Usina Hidrelétrica Isamu Ikeda, no alto da serra, em razão do solo estar encharcado. O acostamento da rodovia desceu serra abaixo carregando tudo que havia pela frente.

Ao amanhecer, a Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto) deslocou uma equipe para providenciar a sinalização do local, após ser informada do acontecido por condutores que passaram pelo local.

Na manhã desta segunda-feira (7) engenheiros da Ageto e da empresa Construtora Caiapó, contratada para a restauração do asfalto no trecho, estarão no local avaliando a intensidade dos danos e levantando as possíveis soluções para correção, bem como se haverá necessidade ou não de interdição total da rodovia para segurança dos usuários.

DESAFIOS

Na avaliação do presidente da Ageto, Márcio Pinheiro Rodrigues, dentre tantos desafios que a atual gestão do Governo do Estado tem pela frente, a restauração total da malha rodoviária estadual, se não for o maior, certamente é um dos principais.

Os insumos e a maioria da matéria prima usada na pavimentação de rodovias no Brasil são cotados em dólares e são derivados do petróleo. “Não sabemos como vão ficar os preços daqui para frente, principalmente, com o andamento da guerra na Europa”, manifestou o Gestor.

Para Márcio Pinheiro, o Governo do Estado necessita da união dos parlamentares federais (deputados federais e senadores) pelo Tocantins, no sentido de direcionarem emendas ao Estado, voltadas à restauração da atual malha pavimentada, bem como para a implantação de asfalto em rodovias não pavimentadas.

“À frente da Ageto, estamos fazendo tudo o que nos cabe fazer para manter a trafegabilidade em nossas rodovias, contudo, vai chegar um momento em que com ou sem chuva, se não houver um forte investimento, com seriedade, responsabilidade e planejamento, poderá haver um colapso geral da malha. E esse investimento não necessariamente tem que vir somente do orçamento do Estado. É preciso que venha recursos da esfera federal também, além de empréstimos internacionais, como é o caso do PDRIS”, explicou o presidente da Ageto.

 

Deslizamento aconteceu em local elevado na serra

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