Cobrança

Governo Wanderlei é acionado para pagar datas-bases atrasadas de 2019, 2020 e 2021

'Está difícil para o servidor público do Executivo sobreviver'.

Por Redação 5.607
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16/03/2022 19h30 - Atualizado há 2 anos
Palácio Araguaia, sede do Governo do Tocantins

Sete entidades classistas protocolaram um documento, nesta terça-feira (15), estabelecendo um prazo de 05 dias para que o Governo do Tocantins implante os índices atrasados das datas-bases referentes aos exercícios de 2019, 2020 e 2021.

Assinam o documento sindicatos e associações que representam os servidores públicos do Poder Executivo Estadual.

O atraso, segundo as entidades, gerou uma defasagem salarial de 14,7296% aos servidores públicos, isso sem considerar a próxima data-base que vencerá em 1º de maio deste ano.

As entidades exigem a devida recomposição das perdas inflacionárias sofridas nos vencimentos dos servidores públicos, de forma integral, na folha de pagamento de abril deste ano.

O documento foi protocolado diretamente ao governador Wanderlei Barbosa e pede que ele assuma suas responsabilidades como gestor máximo do estado e adote as providências em caráter de urgência para implementação, de forma integral, dos seguintes índices:

a) diferença de 4,0747% do período compreendido de maio de 2018 a abril de 2019, quando o governo pagou somente 1º de data-base aos servidores;

b) índice do INPC/IBGE de 2,4599%, referente ao período de maio de 2019 a abril de 2020; 

c) índice do INPC/IBGE de 7,5911%, referente ao período de maio de 2020 a abril de 2021.

O problema do não pagamento da data-base coloca mais de 30 mil servidores públicos e suas famílias em condições precárias para o consumo, conforme as entidades.

“Está difícil para o servidor público do Executivo sobreviver. Com a alta nos preços, ele vai ficando numa situação extremamente delicada, pois com o salário que recebe, cada dia que passa, o servidor vai comprando menos devido a uma defasagem de quase 15% em seu poder de compra. Isso sem contar os outros direitos que estão atrasados e não foram pagos”, explicou Cleiton Pinheiro, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (SISEPE).

Além do SISEPE, também cobram o pagamento o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde (SINTRAS), Sindicato dos Cirurgiões Dentistas (SICIDETO), Sindicato dos Farmacêuticos (SINDIFATO), Sindicato dos Profissionais da Enfermagem (SEET), Associação de Defesa e Apoio Jurídico aos Militares (ADPMETO) e Sindicato dos Enfermeiros (SETO).

Veja o documento aqui.

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