Decreto da Prefeitura de Palmas proíbe vans de deixarem passageiros no destino; Elenil questiona

Por Redação AF
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06/08/2015 09h01 - Atualizado há 5 anos
<span style="font-size:14px;">Em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (5), o deputado estadual Elenil da Penha (PMDB) mostrou preocupa&ccedil;&atilde;o com o Decreto n&ordm; 1.076, da Prefeitura de Palmas, que limita a circula&ccedil;&atilde;o de vans, micro-&ocirc;nibus e &ocirc;nibus que operam o transporte intermunicipal.<br /> <br /> Conforme o decreto, a partir do dia 15 de agosto, os ve&iacute;culos que vem do interior para a capital n&atilde;o poder&atilde;o oferecer um de seus principais servi&ccedil;os: deixar o passageiro no destino.<br /> <br /> De acordo com o deputado, a medida prejudica principalmente as pessoas mais humildes. <em>&ldquo;Boa parte das pessoas que usam o transporte alternativo &eacute; simples e, muitas vezes, vem &agrave; capital com o dinheiro contado. Portanto, para o passageiro, al&eacute;m da comodidade, esse servi&ccedil;o tamb&eacute;m tem uma import&acirc;ncia econ&ocirc;mica&rdquo;</em>, afirmou.<br /> <br /> Elenil afirmou que reconhece o esfor&ccedil;o da prefeitura para organizar o tr&aacute;fego de ve&iacute;culos na capital, mas deixou claro que n&atilde;o concorda com o decreto e, por isso, defende a sua revis&atilde;o. <em>&ldquo;A regulamenta&ccedil;&atilde;o dos itiner&aacute;rios &eacute; necess&aacute;ria, mas do jeito que est&aacute;, o decreto traz preju&iacute;zos para a popula&ccedil;&atilde;o. Imaginemos algu&eacute;m que mora em Aragua&iacute;na, mas faz tratamento de sa&uacute;de em Palmas. Ela precisa vir, todos os meses, &agrave; capital, e opta pelo transporte alternativo porque &eacute; mais barato. A van sempre a deixa e a busca no hospital. Com o decreto, ela ter&aacute; que pagar um t&aacute;xi para ir ao destino e tamb&eacute;m para voltar at&eacute; o ponto de parada. Todos n&oacute;s sabemos que o custo de uma corrida &eacute; alto, &agrave;s vezes &eacute; at&eacute; mais caro que a pr&oacute;pria viagem a Palmas. N&atilde;o &eacute; justo com o passageiro&rdquo;</em>, exemplificou o deputado.<br /> <br /> O parlamentar disse que acredita que o prefeito Carlos Amastha (PSB) ir&aacute; rever o decreto. <em>&ldquo;O prefeito Carlos Amastha tem feito uma excelente gest&atilde;o. Sei que ter&aacute; sensibilidade para reconhecer os problemas que ser&atilde;o causados por este decreto e ir&aacute; trabalhar para readequ&aacute;-lo. Palmas &eacute; uma refer&ecirc;ncia e como tal, deve continuar abra&ccedil;ando e acolhendo a todos os tocantinenses, especialmente aqueles que a procuram em um momento de necessidade &ldquo;</em>, finalizou Elenil.</span>
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