Ação penal

Delegado Guido Camilo diz que investigação sobre grupo de extermínio é da PF e esclarece vídeo

“Quem investiga ou investigou o grupo de extermínio é a Polícia Federal", afirma Guido.

Por Redação 1.719
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11/06/2023 10h06 - Atualizado há 10 meses
Delegado de Polícia Civil Guido Camilo Ribeiro

O delegado Guido Camilo Ribeiro esclareceu que foi a Polícia Federal quem produziu todas as provas que levaram ao indiciamento e à denúncia do grupo de extermínio na Polícia Civil do Tocantins.

Em nota, o delegado fez questão de destacar que foi ouvido como testemunha na ação penal e não como presidente da investigação, ou seja, o caso não foi investigado por ele.

O esclarecimento do delegado ocorre após a repercussão de um vídeo no qual ele afirma durante o depoimento que não há provas contra os policiais civis. 

"Importante destacar que as declarações do Delegado Guido Camilo, que estão sendo divulgadas em mídias e redes sociais, sugerindo a falta de provas dos crimes atribuídos aos policiais civis acusados, foram retiradas de contexto de forma flagrante, com o objetivo de manipular a opinião pública e talvez até desacreditar o trabalho feito pelos órgãos envolvidos na investigação", afirma a nota.

Conforme o delegado, o que ele apontou categoricamente como testemunha é que parte dos veículos usados nos cinco homicídios que ocorreram no mesmo dia em Palmas (27/03/2020) pertenciam à frota ou eram usados pela DENARC de Palmas na época das mortes.

O delegado disse que não apontou nenhum nome, até porque “depois da vinculação dos veículos da DENARC aos cinco crimes o inquérito foi remetido para a  Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) e posteriormente, até onde sei, encaminhados para a Corregedoria Geral da Segurança Pública, que é o órgão responsável por apontar e individualizar condutas de eventuais crimes ou transgressões praticadas por policiais civis”, disse Guido. 

"No vídeo do depoimento do delegado, postado por alguns veículos de imprensa, percebe-se facilmente, na própria fala do delegado, que não houve aprofundamento da investigação na DHPP, que na época era presidida pelo próprio Guido", finaliza a nota de esclarecimento.

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