Representação

Denúncia ao MPF cita convenção 'fantasma' para eleger Carlesse na presidência do PHS

Conforme a denúncia, 22 membros efetivos do diretório do PHS não assinaram a lista para votar e para ser votado.

Por Redação 2.671
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29/01/2019 08h56 - Atualizado há 5 anos
Mauro Carlesse

Uma denúncia feita ao Ministério Público Federal (MPF) aponta possível fraude na convenção do diretório regional do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) para eleger o hoje governador Mauro Carlesse como presidente da sigla.

"Convenção forjada, inexistente, foi feita mediante fraude, até mesmo de assinaturas", diz a denúncia.

A representação foi apresentada pelo 2º secretário do partido no Tocantins, Geovani Venâncio da Silva, e assinada pela advogada Eulerlene Angelim Gomes.

Conforme o documento, 22 membros efetivos do diretório regional do PHS não assinaram a lista para votar e serem votados. No lugar, foram colocados nomes desconhecidos, inclusive de pessoas não filiadas ao partido.

Segundo a denúncia, a relação ilegal foi entregue a Geovani Venâncio pelo secretario Glayser Morgan Duarte. Ele seria 'homem de confiança' de Carlesse e, inclusive, teria comentado que Geovani não precisaria falar com ninguém sobre a ‘convenção fantasma’.

Glayser Morgan também teria lembrado que Carlesse estava preocupado com o prazo de regularização do diretório, haja vista que a comissão provisória não garantia segurança, temendo que seus adversários pudesse lhe tomar o partido devido aos conflitos existentes pelo controle do PHS Nacional.

A denúncia ainda aponta que na convocação do dia 28 de abril de 2018, por volta das 13 horas, foi convocada uma inexistente reunião dos membros do diretório regional para escolha da Comissão Executiva Estadual e Conselho Fiscal em local ignorado para formação e composição do conselho e comissão.

No entanto, nesta composição não constam 06 membros na ata da convenção do diretório regional do PHS, com indicações indiretas.

Foram convocados integrantes ‘fantasmas’ do diretório Estadual, recém-indicados para permanecerem no local, ignorando para dar início à reunião também fantasma e imaginária, que nunca existiu”, diz o documento.

A denúncia ainda aponta fraudes em assinaturas, declarações de pessoas alheias ao partido e fora do prazo eleitoral. Além disso, a formação e organização do diretório estadual do PHS não teria cumprido as suas formalidades legais exigidas por lei.

PARTIDO 'LARGADO ÀS TRAÇAS'

Em representação feita ao Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), Geovani Venâncio também afirmou que Mauro Carlesse deixou o partido 'largado às traças' e cobrou dívida salarial de quase R$ 70 mil.

A representação afirma ainda que Geovane Venânicio foi deixado em "situação de miséria", sem receber salário, e só não passou fome porque recebeu ajuda de amigos.

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